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A mostrar mensagens de 2006
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O Calor e a Luz desta 3ª vela foi diferente; O João e a Marjan (cujo blog afotografia tem fotografias lindas), vieram cá almoçar e isso foi muito agradável. O almoço foi bom e depressa, porque todos tememos ouvir as terríveis predições que o nosso Velho do Restelo, augura para o futuro. E quanto aos seus próprios padecimentos, estão em nº 1 na escala da dor. Se acreditássemos em 20% dos seus achaques e no próximo Armagedão que se aproxima. toda a família já estava sofrendo de enorme depressão. Felizmente somos quase todos optimistas prudentes. Quanto ao doloroso dia a dia do nosso patriarca, aconselhamos médicos e medicamentos; sobre as calamidades provocadas pelo homem ,que já estão a dar os seus frutos, vamos apreciando o que neste momento temos de bom. Além disso é tempo de Natal, tempo em que perto dum mês quase toda a gente vive em alegre euforia. Mas A Marjan que é observadora e minha amiga, habilmente resolveu dar-me um intervalo de Paz, combinando logo ali que viria buscar

O REGRESSO DOS AUSENTES

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OLEIROS CASA DO JOÃO E DA MARJAN Os meus ausentes, começaram a regressarno domingo; de manhã, minha nora vinda da Holanda e à noite,o marido regressou da América. Dia vinte chega a Sara acompanhada pela mãe, que foi passar uns dias com ela, e dia 22, a Marta e o Reuben. Quer isto dizer que tudo se está preparando para passarmos mais uma consoada em família. Infelizmente, faltará o André, que está a trabalhar na Suiça. Mas consola-me saber que finalmente está a fazer o que gosta. Está viver agora, o que o avô viveu aos dezoito e o tio aos 23:a conquistar, com todas as dificuldades que isso implica para os jovens, a independência. Tudo tem um preço na vida e os anos que ele perdeu (ou ganhou, se aprendeu uma lição) tardando a assumir responsabilidades, agora significam para ele, uma dura experiência. Mas é jovem, saudável e optimista e apesar da saudade e a tristeza de não o termos connosco no Natal, é bom que ele esteja a trabalhar e no que gosta de fazer. Como de costume ,o noss

A SEGUNDA VELA

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ESTE PRESÉPIO TEM 72 ANOS.FOI-ME OFERECIDO NO MEU 1º NATAL P assou o 2º Domingo do Advento e desta vez foi o meu marido quem acendeu a vela; muito rabugento, muito cheio de doenças imaginárias, mas lá acendeu, e até sem eu dizer nada. Anos atrás, se me dissessem que o dinâmico “self made men” que era o chefe Reis, sempre pronto a agir e a dar sentenças, se transformava num homem queixoso de mil doenças, eu diria que quem o afirmava não o conhecia. Dar sentenças, ainda dá, mas neste momento, o seu tema favorito é a sua débil saúde e o seu desgaste físico. Não me inquieto muito. Esquecido das doenças, mexe-se muito bem para os seus 80 anos. Mas estou aqui para falar da 2ª Vela, assunto muito mais atraente. A semana entre o primeiro e segundo domingo, foi uma semana muito activa para mim e para a minha prima Ana. Usámos o Messenger incessantemente, e como conversamos, trocávamos ideias sobre a surpresa que faremos à Família após o Almoço do dia de Natal. Já fizemos grandes rep

A PRIMEIRA VELA TEMPO DE ADVENTO

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Nos últimos dois anos, o meu primeiro domingo do Advento, tem sido bastante alterado. Em2005,estava no Hospital, e acabava de sofrer uma intervenção cirúrgica muito grave. Mesmo assim o meu marido fez uma pequena arvore, pôs as velas que representam a luz que todos desejamos e o calor da amizade, rodeei-as de verdura, que representa a esperança e à falta do mais jovem membro da família, acendi eu,a 1ªPrimeira Vela. Este ano a minha saúde é tão boa quanto possível, a minha disposição é de espírito natalício, mas 50% da minha comunidade familiar, está ausente: o meu filho, em serviço da firma, na América, a minha nora na Holanda em visita à família, a Marta com o Marido estão na Holanda, a Sara a trabalhar na Irlanda, o André na Suiça. Mas não desisti dos Rituais que a avó Maria me legou. Saíram da gaveta as toalhas do Natal, dos armários a loiça tradicional, fiz a arvore, não a nossa grande arvore cheia de luz e cores, mas uma mais pequena toda luz e dourado, coloquei na porta de e

O PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

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Para mim, o mês de Dezembro é o mês das minhas Auroras Boreais. Alguns dias antes, começo os preparativos para o Natal, e como continuo a viver esta época com a alegre inocência das crianças, cada momento tem o esplendor das ditas Auroras. Na verdade, tudo começa uns dias antes, do domingo, mais próximo do dia 30 de Novembro,este ano,o primeiro dia de Dezembro. Embora nos últimos dois anos eu não consiga reunir a família para o Almoço do Advento, continuo a realizá-lo com o mesmo ritual, só para mim e para o meu marido. Arranjo a coroa do Avento, com as quatro velas que simbolizam as quatro semanas que Ele dura,com a mesmo entusiasmo que o fazia quando os meus filhos, nora e netos vinham partilhar connosco o Almoço. Coloco na mesa a minha melhor toalha, a coroa do Advento no lugar de honra da casa, e acendo a Primeira Vela dizendo as mesmas palavras que a minha avó ensinava à neta mais nova, que tinha o privilégio de acender a vela, a dizer: Acendo esta vela, para que Calor da

OS NOSSOS FILHOS

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Os nossos filhos são o produto da informação genética que lhes transmitimos, da educação que lhes proporcionámos, da conduta moral, familiar e social. que lhes mostramos; com tudo isso, e mais o misterioso elo desconhecido que faz de cada um de nós um ser único, eles vão construir a própria personalidade. É certo que serão livres para agirem como desejarem e saberão destinguir o que é certo do que está errado. Mas, serão mesmo livres? Não pesará na sua maneira de proceder, tudo aquilo em que os envolvemos, que lhes primitimos, que lhes negámos, desde a infância, a adolescência e até na maturidade? Teremos sido verdadeiramente justos nas regras que impusemos, de modo a fazer-lhes compreender a diferença entre autoridade e autoritarismo? Teremos sido demasiado condescendentes, não primitindo que eles fossem responsáveis, seguros, bem preparados para exercerem o seu papel na vida? Tiramos os nossos cursos, mas quem nos ensina, enquanto jovens, a sermos pais? è sempre uma coisa tão inst

A MINHA AVÓ MARIA

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A ALDEIA DAS CARREIRAS TORRES VEDRAS O ANO PRIVADO da minha avó Maria começava no dia de TODOS OS SANTOS com o almoço de familia. Em casa dos outros lavradores realizava-se a tradicional Matança do Porco;como os meus avós não suportavam tal costume,compravam o porco já morto,pronto a prepararem com ele os presuntos,os enchidos e o toucinho.A azáfama a alegria e a diversão, que tal ocasião sempre faculta, era a mesma e evitavam o barbaro espectáculo que ainda hoje se realiza em grande parte das nossas aldeias. Filhos,noras e netos, acomodados desde a véspera no Casal da Cerca,a minha avó não se enfadava com o trabalho ou com a alteração aos seus hábitos serenos; mas fazia questão que fossem em romagem ao cemitério onde repousavam os nossos parentes falecidos. Embora não fosse fanática praticante da Religião Católica,e jamais impondo aos filhos que partilhassem as suas ideias,havia práticas que ela seguia inflexivelmente e que exigia dos que estavam sua na
Aproximando-se o dia de honrar os nossos mortos,(como se houvesse uma dia próprio para recordar aqueles que amámos e já partiram!) começo a fazer o inventário dos meus amados desaparecidos Na minha idade, já vimos partir vários membros da nossa família, alguns amigos e muitos conhecidos. Começando pela Família, recordo aqueles que amei;os outros, aqueles que fazendo parte do meu clã, a sua morte em nada me afectou,que descansem em paz. O único que tem um lugar especial na minha escala de afectos é o meu avô paterno. Morreu era eu muito pequena, e nem sequer sinto por ele aquela aberração que é gostar dum familiar, pelo grau de parentesco que tem connosco e não pelo que é, como pessoa, Sem tempo para saber se o amaria, (eu tinha 3 anos quando ele morreu) há uma espécie de amor na forma como o recordo. Sentada nos seus joelhos, era uma alegria, brincar com o grande relógio de ouro, preso por uma corrente, ao bolsinho do colete. Sem sentir a perda, recordo-o sempre com ternura no dia dos

REFERENDO

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Nascemos sem o pedir ou desejar. Pequeno embrião, gerado propositadamente num momento de amor, ou inadvertidamente, num instante de sensualidade, nem sabemos o que é existir; não temos consciência como é o mundo onde nos vão lançar. Podemos, logo que se apercebam que nos geraram, ser ternamente amados, ou detestados por inoportunos; ser uma dádiva ou um fardo. Amados ou detestados, flutuamos num liquido quente e suave, começando cedo, a sentir impressões agradáveis ou irritantes que nos chegam do exterior. Sentir-nos-emos tranquilos, escutando uma melodia suave ou coração da nossa mãe batendo calmamente; ou estremeceremos angustiados, surpreendidos por vozes coléricas e imprecações violentas. Nascidos, espera-nos uma família que não escolhemos,mas que nos legou Genes, bons ou maus, Raça, Crenças, Hábitos predisposição para doenças, Familia que, amados ou maltratados estaremos ligados para sempre;embora quando crescermos, afirmemos,tolamente, que poderemos agir como quisermos. E, a mai

A IMPORTÃNCIA DO BLOG

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HOMENAGEM À MINHA NORA Escrever é uma tentação irresistível para a maior parte das pessoas tímidas ou solitárias. Sei-o por experiência própria. Quando deixei de conversar com os ursos de peluche e verifiquei que não podia partilhar os pensamentos com minha cadela, senti-me mais sozinha do que nunca, E como era retraída, não os compartilhei com ninguém. Foi uma época muito infeliz na minha vida. Com nove anos, além de saber escrever, conseguia alinhar as minhas reflexões com algum nexo. É certo que a ortografia era péssima e a sintaxe nem sequer existia. Lamentavelmente, ainda hoje escrevo e falo com imperfeição a minha língua. Mas desde então, nunca mais me senti tão só. Ultimamente tenho percorrido vários blogs e verifico que, se alguns são mero passatempo, outros são a forma de expor sentimentos e factos. Isso é bom. porque ao mesmo tempo que permite escrever o que pensamos, obriga-nos igualmente a meditar no que escrevemos e através dessa análise, observar se estaremos certos ou e

APRENDENDO COM O TEMPO

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S.PEDRO DO SUL À medida que os anos passam, aprendemos a viver no mundo e com o mundo. As coisas más, nunca são inteiramente más. As intenções das pessoas que nos afagam ou nos magoam, por vezes não são tão inocentes, nem tão malévolas. Fazerem-nos um carinho, pode ser uma espécie de compra; magoarem-nos, pode ser sem intenção expressa. Somos nós que devemos discernir quanto valem na realidade essas intenções. Há momentos tão dolorosos na nossa vida, que admitimos nada mais ter importância para nós. Acreditamos que nunca poderemos aceitar a morte dum ser querido, uma doença que nos surpreende quando julgamos estar na melhor época da nossa vida. Escandalizam-nos certas atitudes que consideramos não ter merecido; sofremos com a deslealdade de quem considerávamos um amigo. Muitas vezes receamos a solidão. Com o passar dos anos, todas

0 ELECTRICO 28

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Para conhecer a alma duma cidade é necessário andar a pé; Para conhecer a alma e o coração de Lisboa, além de jornadear a pé, poderemos fazê-lo de carro eléctrico. O “eléctrico”, como os lisboetas chamam a esse venerável senhor, é tão típico como a cidade e descende do mais antigo transporte colectivo que ela possuiu o ”CHORA” O Carro Eléctrico não tem a velocidade do metro, nem a comodidade dum autocarro de turismo; não é um aristocrata como um Rols-Royce, nem elegante como um Ferrari. Pelo contrário, é pesado, e plebeu e por vezes quase parece um “ todo o terreno”. Apesar desses atributos negativos, que momentos extraordinário s poderá proporcionar-nos! Foi para oferecer à minha nora ( Afotografia) as emoções dessa viagem, que quase atravessa Lisboa, que numa bela manhã desta semana, embarcamos as duas no Eléctrico “28”,partindo do Largo Martim Moniz e demos inicio à descoberta da Lisboa Bairrista. Ela de máquina fotográfica nas mãos e eu contente por rever locais onde passei pa

O REGRESSO

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SANTA CRUZ ACTUAL SANTA CRUZ PRAIA SANTA CRUZ MERCADO SANTA CRUZ CASAS TÍPICAS R egressei do nosso habitual convívio familiar, revigorada. Junto da minha família paterna, sinto-me sempre como na minha própria casa. É certo que herdamos dos nossos pais e avós, a capacidade de nos entendermos; e de, mesmo que durante algum tempo não nos vejamos, quando nos encontramos novamente é sempre como se fosse ontem Nós,os mais velhos, recordamos acontecimentos passados que nos fizeram rir,vamos apaziguando os achaques próprios da idade,relembrando pessoas presentes na nossa memória. A geração dos 30/40, não pode ainda gozar o descanso da nossa Aposentação.Têm filhos para educar,empregos para manter e um futuro que poderá não ser tão fácil como o nosso.Mas têm o espirito jovem,

AS PRIMAS E O FERIADO

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CÉU DE SANTA CRUZ PRAIA DO NORTE SANTA CRUZ PENEDO PRAIA DE SANTA CRUZ O meu Ano Privado, continua a meu gosto, com o primeiro feriado de Outubro. Oficialmente, comemoramos a implantação da Republica, embora pouca gente se lembre dos revolucionários e dos acontecimentos de 5 de Outubro de 1910, que puseram fim a quase 800 anos de monarquia em Portugal. Mas eu e meu Sócio, que somos conservadores, continuamos a hastear a bandeira republicana embora na minha opinião seria lógico colocar as duas. Tanto a Républica como a Monarquia, contribuiram para tornar Portugal maior.E quanto a erros,não foram menores os de uma que os da outra.Custos? de manutenção,deve andar no mesmo nivel.Mas evitariamos o custo das eleições e o preço astronómico das campanhas eleitorais.Já sem falar no stress que seria poupada aos portugueses.Resta a possibilidade de o rei ser embecil;com o presidente,teriamos que o suportar apenas 4 anos.Mas os principes podem ser substituidos. De repente,dou por mim com

SE EU TIVESSE 30 ANOS ...

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Se eu tivesse trinta anos e soubesse o que sei hoje, que modificações teria feito na minha VIDA? Não teria casado tão nova. Não o fazendo, teria vivido experiências que não vivi, adquirido noções mais válidas do que era constituir família, escolhido com mais cuidado o homem a quem ia ligar a minha vida, que seria pai dos meus filhos. Quereria saber que espécie de família era a sua,porque dela teria recebido genes, hábitos, conceitos que iria transmitir aos nossos filhos; saber como era, para além do aspecto físico, da aparente cultura, da inocente hipocrisia que os pretendentes ao casamento, ostentam para impressionar. Casando mais velha, tão consciente quanto possível do passo que ia dar, pouco tempo depois teria filhos.Porque se é muito mau gerar uma criança e ver nela a nossa ultima boneca, muito pior é habituar-nos ao egoísmo dum viver a dois, que só raramente será perfeito. Mesmo que tenhamos uma profissão que nos agrade, um companheiro a quem amemos, correremos o perigo do tédio,

PARA A MINHA NETA SARA

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A avó Maria do Rosário o avô Joaquim Francisco (teus bisavós) A casa onde nasceram os seus filhos Querido bocadinho do meu ADN. Prometi que escreveria qualquer coisa que provocasse o teu riso. Espero que a minha narração consiga que sorrias. Estamos em 1915.Os teus bisavós paternos viviam em Lisboa há quinze anos, na rua de S.Cristovão, exactamente a mesma rua onde tu e os teus irmãos,o tio João eos filhos dele nasceram, na A.E.C. Embora continuassem profundamente enraizados no mundo rural e tencionassem regressar à Aldeia logo que o avô Ferreira se reformasse, tinham-se adaptado à cidade e aos seus costumes. Ninguém na família pode explicar porquê, mas eram grandes apreciadores de teatro frequentando normalmente a Sociedade de Cultura e Recreio da qual o meu avõ era sócio fundador. Mas o grande acontecimento cultural do ano era a visita ao Teatro Nacional D. Maria, para ssistirem à est

O MEU ANO PRIVADO

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MINHO PORTUGAL Em Outubro começa o meu Ano Privado, que nada tem que ver com o Ano Civil ou o Ano Litúrgico. Começa em Outubro porque é nesse mês que tudo em mim se renova. Não gosto do verão, muito quente, ruidoso com luz excessiva e sempre fui uma mulher de meios tons e de meios termos. Para vestir-me gosto dos tons pastel, na música, prefiro as cordas aos metais, na literatura, as narrativas simples e concretas aos enredos existencialistas e à arte de escrever “desconversando” Gosto das coisas simples. O meu marido afirma que não tenho vontade própria, que estou sempre de acordo com os outros. Está enganado. Com a idade e com as experiências da vida, aprendi que só deveremos despender energia lutando, por coisas verdadeiramente importantes. Quando não o são, demos aos outros o prazer da vitória e fiquemos com a nossa opinião inalterável e o prazer da tranquilidade. Voltando ao principio do meu Ano Privado. Em Setembro, começo

PARA A MINHA NETA MARTA

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MOMENTOS DA VIDA DA MARMOTA Nem imaginas quanto me emocionei ao ver-te num palco, dirigindo uma peça. Fostes a minha primeira neta, a minha primeira experiência emocional como avó e quando olhei para ti no berçário, tão pequenina, tão frágil, não consegui evitar as lágrimas. Porque é uma sensação única, difícil de explicar, olhar para aquele pedacinho de gente que tem algo de nós, e pensar: como será, recordar como foi a mãe, desejar para a menininha que vemos através do vidro, tudo o que há de bom, começar a recear que algo lhe aconteça. Segurar em ti pela primeira vez, foi indescritível Quando peguei na tua mãe, minha primeira filha, foi uma mistura de emoção, cansaço, de maus momentos não inteiramente esquecidos. Mas em ti! foi só prazer, alegria e ternura. E eis que vejo nas fotos que mandaste,a minha menininha tranformada numa linda e desembaraçada mulher.Ainda eu, naquela manhã do teu nascimento,perguntava o que irias ser! Depois de ti, volte

AOS MEUS NOVOS AMIGOS 2

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IMAGENS DA REGIÃO DO DOURO,TERRA DO VINHO DO PORTO O meu blog, parece uma Casa Assombrada (Haunted House) : aparecem e desaparecem postagens,há espaços a mais, tudo sem muita ordem.Resultado de desconhecer muitas coisas para fazer um bom blogger.Lá chegarei, mas por enquanto,peço paciência aos meus amigos.

CONVERSA COM UMA FILHA

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Em “pausa para o café” conversei com uma mãe e avó, triste por os filhos já não precisarem dela. Ontem, conversei com uma filha, amargurada por a mãe ter invadido a sua vida. Estávamos festejando o aniversário dos netos da minha amiga X. Festa dupla, pois era o aniversário dos gémeos da Joana que eu conheço muito bem. Tem mais três filhos 2 pré adolescentes 8 e 12 anos e uma adolescente com quinze. Maior parte dos convidados tinha partido, ficando apenas os mais íntimos, ou seja eu e o meu marido, o irmão e a cunhada. Os homens tinham ficado na sala a ver futebol na televisão, a minha amiga tinha ido para o quarto dos gémeos brincar com eles e na varanda, gozando o fresco do fim de tarde, ficáramos nós, eu e as jovens mulheres. A festa tinha sido muito agradável, as crianças tinham-se portado razoavelmente, a comida fora óptima; não havia pois razão para aquele ar melancolico que Joana ostentava. Não tenho por

PAÇO DE ARCOS ANTIGO

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VISTA GERAL CENTRO HISTÓRICO DE PAÇO DE ARCOS

OS MEUS NETOS EUROPEUS

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OS MEUS NETOS EUROPEUS Estes são os netos que vieram acrescentar a Família, através da Marta e da Sara O Reuben que é holandês e vive com a mulher em Amesterdão; e o Michael, irlandês, que é professor numa universidade em Lisboa e aqui vive. Tenho pelos dois o maior carinho e sei que sou correspondida nesse afecto. O Reuben já fala excelente português, e escreve quase tão bem como fala. Espero que a Marta venha a falar holandês com igual perfeição O Michael vai a caminho e já posso falar com ele em português o que é um alivio.Embora a LÍNGUA OFICIAL da família, seja o inglês, consigo falar pior inglês, do que alguns ingleses que vivem à 40 anos em Portugal ,falam o meu idioma . _______________________________________

A AVENTUREIRA

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Acordo todos os dias feliz por estar viva, agradecida pelas benesses que tenho, contente no meu papel de Mulher sem Carreira, não ambicionando ser mandante no universo empresarial.Feliz por ser apenas eu, nem autoritária nem servil, nem convencida que sou o máximo, nem cultivando a auto estima. Sinto-me afortunada pelo meu Criador ser tão generoso comigo. Mas ultimamente, estou diferente, Sinto-me Aventureira, no bom sentido Até criar o meu blog, a Informática era para mim uma coisa interessante, uma ocupação agradável. Depois dele, compreendi que poderia ser a minha Expedição a regiões desconhecidas e prometedoras. A maior surpresa foi observar como navegando pela net, que eu usava para mandar e receber e-mails, acolher mensagens, por vezes muito bonitas, muito divertidas, ou filosóficas, podia contactar Pessoas, a quem não conheço pessoalmente, mas cujas ideias e opiniões são semelhantes às minhas, e até fomentam em mim novos raciocínios. Constatei igualmente que não é de modo a

AVÓS E OPAS

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Hoje estive a continuar um trabalho a que chamo “Momentos da Vida do David e da Maria”. Ao inserir fotos que ilustram esses momentos, voltei a reparar que esses meus netos mais novos, tiveram a ventura de possuírem, vivos, quatro bisavós. A Oma Laura, avó da minha nora Marjan, Joaquim e Angelina,pais do meu marido e a minha mãe,Lisete.E não só vivos,como de boa saúde e mentalmente sãos. A Oma Laura foi a primeira a falecer que não admira pois era a mais velha.Por esse motivo e porque vivia na Holanda, onde eles iam por curtos periodos, foi com ela que privaram menos. Mas O avô Quim e a avó Lisette,os últimos a partirem, foram grandes companheiros de brincadeiras.Infelizmente neste momento,restam-lhes apenas os dois avós portugueses,mas espero que nunca esquecerão aqueles outros,que lhes rodearam a infância de carinho

PORTUGAL INTERIOR

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A MINHA FAMÍLIA

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I nformalmente, vou apresentar-lhes a minha Família. Uma filha e um filho, a Zé e o João. Três netas: a Marta que vive em Amesterdão, a Sara a trabalhar na Irlanda, a Maria habitar com os pais e o irmão.em Oleiros.Quatro netos: o André, irmão da Marta e da Sara o David irmão da Maria, o Reuben e o Michael, netos de coração, casados com a Marta e a Sara.Infelizmente não tenho nenhuma foto da minha nora,Marjan.Mas alguns de vós devem conhece-la, através do seu blog http://afotografia.blogspot.com

AOS MEUS NOVOS AMIGOS

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ALDEIA DE MONSANTO ALDEIA DE PIÓDAO BEIRA BAIXA Quando nascemos, deveríamos trazer connosco um dom especial, para além daqueles com que o Criador nos dotou: o dom da comunicação universal. Muito para além da língua materna que aprendemos com os que nos cercam, seria uma característica dessa lingua especial,falar através dos nossos sentimentos, compreensível para toda a gente, tão fácil como o respirar, tão constante como os batimentos do nosso coração, tão simples como VIVER Se isso fosse possível, seria fácil para mim dizer a todos os que comentaram o meu blog, falando para cada um no seu próprio idioma, como fiquei feliz, pensando que para além de escrever para a minha família, talvez possa fazer com que as mulheres minhas contemporâneas (e os homens também) acreditem que a idade em que estamos, não é a idade de viver morrendo todos os dia um pouco (porque viver sem me

SAMPA

Este blog é dedicado a uma pessoa que me fez muito bem. Fazer Bem não é apenas prover às necessidades materiais, apoiar numa grande aflição, consolar quando a angustia nos mortifica.Pode ser fazer-nos felizes nas pequenas e simples coisas da vida.Foi o que esse meu amigo fez e faz ainda. Quando contei como entrara na Informática, disse que tivera o auxilio dos meus filhos.Mas os meus filhos moravam longe,trabalhavam e em breve compreendi que não podia estar sempre a recorrer a eles, nem seria assim que eu progrediria no meu novo passatempo. Tentei encontrar nos muitos cursos anunciados um que me satisfizesse.Depois de aprecia-los, considerei-os complicados, caros e até um pouco confusos para uma principiante como eu. Sobre tudo porque não buscava nada de profissional.Na altura eu nem imaginava o que se podia fazer e ficaria muito feliz em escrever com mais facilidade a história da minha família. Continuava eu nas minhas buscas, já um pouco desiludida, quando deparei com um anúncio qu

PAUSA PARA O CAFÉ

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Uma amiga e eu tomávamos a nossa bica das onze horas, e ela, lamentando-se, dizia-me como era vazia a nossa vida, agora que os filhos tinham a sua e os netos já nem precisavam que tomássemos conta deles. Pensei que a dela poderia ser vazia, mas não a minha.Nunca vivi em função da vida dos filhos. (até talvez um pouco menos do que seria desejável ) Quanto aos netos, a minha relação com eles sempre foi de avó,um pouco distante é certo,mas avó e não mãe substituta. É certo que tive a sorte de ter filhos que, com os respectivos consortes, apesar de trabalharem como toda a gente, nunca abdicaram da sua função de pais.Embora isso significasse renunciarem a muitas coisas. Voltando às lamentações da minha amiga, pensei ser a ocasião de pôr em prática as minhas intenções, de ACORDAR as mulheres da minha geração,educadas num estilo de vida que não nos deixava muitas hipóteses. Não lhe falei no Azi, porque sei que ela tem horror a tudo que seja computadores e outros objectos demoníacos.Conseg

O MEU ENCONTRO COM A INFORMÁTICA

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S er-me sugerido um blogger pessoal, deixa perceber que não era inteiramente alheia à Informática. Pelo contrário, em três anos ela tinha-se transformado num entusiasmo crescente. Mas como cheguei até lá, tem algo de curioso. O AZI, (abreviatura de Azimov, que por sua vez já era uma diminuição de Isaac Azimov nome do meu computador) veio ter ás minhas mãos inesperadamente. Foi comprado para o meu marido (que gosta de escrever de noite) não incomodar os vizinhos. Porém quando travaram os primeiros contactos verificou-se total incompatibilidade entre ambos. Ao fim de quatro ou cinco tentativas para escrever uma página, adivinhava-se já séria inimizade entre o homem e a máquina O homem teimava em não guardar o que escrevia; a máquina fazia desaparecer tudo quanto não era guardado. E nós, que assistíamos ao duelo, concluímos que era impossível uma convivência pacífica e proveitosa entre ambos A última palavra pertenceu a quem falava.O meu marido, afastou furiosamente a cadeira e olhando

COMO ESTOU NA VIDA

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C onsidero-me razoavelmente instalada no mundo a que meus pais me trouxeram Cheguei aos 73 anos, sem grandes preocupações materiais ou físicas e mentalmente bem. Gosto da minha família e dos meus amigos tal como eles são e espero que eles gostem de mim tal como eu sou. Aprendi que julgar os outros é perigoso, pois revelamos nesse julgamento muito de nós próprios. Além disso, se erro tantas vezes quando me analiso, como esperar estar certa quando analiso os meus semelhantes? Vivo cada novo dia como se fosse o último, porque no hospital onde fui operada ao coração e quase morri, pude meditar em como era fútil fazer projectos a longo prazo, definir metas, armazenar azedumes.