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A mostrar mensagens de agosto 21, 2006

O MEU ENCONTRO COM A INFORMÁTICA

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S er-me sugerido um blogger pessoal, deixa perceber que não era inteiramente alheia à Informática. Pelo contrário, em três anos ela tinha-se transformado num entusiasmo crescente. Mas como cheguei até lá, tem algo de curioso. O AZI, (abreviatura de Azimov, que por sua vez já era uma diminuição de Isaac Azimov nome do meu computador) veio ter ás minhas mãos inesperadamente. Foi comprado para o meu marido (que gosta de escrever de noite) não incomodar os vizinhos. Porém quando travaram os primeiros contactos verificou-se total incompatibilidade entre ambos. Ao fim de quatro ou cinco tentativas para escrever uma página, adivinhava-se já séria inimizade entre o homem e a máquina O homem teimava em não guardar o que escrevia; a máquina fazia desaparecer tudo quanto não era guardado. E nós, que assistíamos ao duelo, concluímos que era impossível uma convivência pacífica e proveitosa entre ambos A última palavra pertenceu a quem falava.O meu marido, afastou furiosamente a cadeira e olhando

COMO ESTOU NA VIDA

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C onsidero-me razoavelmente instalada no mundo a que meus pais me trouxeram Cheguei aos 73 anos, sem grandes preocupações materiais ou físicas e mentalmente bem. Gosto da minha família e dos meus amigos tal como eles são e espero que eles gostem de mim tal como eu sou. Aprendi que julgar os outros é perigoso, pois revelamos nesse julgamento muito de nós próprios. Além disso, se erro tantas vezes quando me analiso, como esperar estar certa quando analiso os meus semelhantes? Vivo cada novo dia como se fosse o último, porque no hospital onde fui operada ao coração e quase morri, pude meditar em como era fútil fazer projectos a longo prazo, definir metas, armazenar azedumes.