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A mostrar mensagens de junho, 2009

O PAREDÃO

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Avª mais larga do mundo: É o Eixo Monumental, em Brasilia, com seis pistas em cada direção Querido Autarca, pelo muito que fizeste por esta terras de Oeiras principalmente pelo Passeio Marítimo, a que todos chamam“Paredão”,os teus pecados te serão perdoados. Os meus pés agradecem: todo o percurso é feito confortavelmente, devido ao excelente piso. Os meus pulmões agradecem: enquanto caminho saboreio o ar fresco. O meu nariz agradece: com a maré vazia, as algas, coladas às rochas batidas ou acariciadas pelo mar, fornecem-lhe um perfume que só uma natureza limpa, sabe dar. A minha garganta seca agradece pela água que de vez em quando me refresca. A minha saúde agradece: enquanto percorro cinco ou seis quilómetros consumo gordura. O meu coração agradece: enquanto diminuo de peso ele faz um esforço menor, podendo talvez pulsar mais tempo. Eu agradeço pelos bancos que permitem que descanse,quando os meus anos recomendam que eu pare. Acusam-no de ser estreito. Queriam t

AS ACADÉMICAS II

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As Académicas finalizaram o ano lectivo com excelente resultado e entraram de férias, as grandes, como se chamavam no meu tempo. E classifico de excelente o resultado do nosso trabalho, porque aprendemos coisas interessantes e úteis. Exemplo: a Maria Alice vai fazer um cruzeiro à Grécia e Turquia, países onde já esteve, mas que desta vez observará com mais interesse, devido ao muito que falámos nas aulas sobre os monumentos, a cultura, a arte, nesses locais. Eu, que sempre gostei de ler, aprendi com a Paula a saborear as palavras, a diferenciar os estilos, a compreender como os livros, seus personagens e enredos podem parecer diferentes de pessoa para pessoa, ou mesmo no Tempo. Além disso,conheci novas pessoas, de trato agradável, alegres (não existe entre nós aquele lamentável SER, lamuriento, cujo horizonte é todos os dias dum cinzento profundo, a quem acontecem todas as calamidades possíveis). Mas também é verdade que uma pessoa assim não iria para um cursinho destes. Ma

PIQUENIQUE II

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Que mania tem a 3.ª Idade de não confiar na 2.ª e considerar a 1ª. como encantadores brinquedos ao seu dispor (estou a falar dos avós que são apenas avós, gozando todos os prazeres que as criancinhas proporcionam, sem o trabalho de as ir buscar à escola, levá-las à aula de musica ou ao ballet, tratar-lhes do almoço e aturá-los a tempo quase inteiro. Mas voltando ás relações entre a 3.ª e 2.ª idade, mesmo adorando os nossos descendentes, mesmo achando que eles são o máximo nas suas profissões, nas coisas práticas da vida desconfiamos sempre um bocadinho das suas capacidades. E eu não fujo à regra. Neste assunto do piquenique dos Garraus organizado pelos “juniores”, achava que não mandavam e-mails suficientemente esclarecedores, que não se preocupavam com o local e o boletim meteorológico, que as sardinhas e bifanas misturadas com o piquenique iriam desvirtuá-lo, que estavam a fazer tudo no ar, enfim, todas as parvoíces daqueles que julgam fazer as coisas melhor do que os outros.

O PIQUENIQUE

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Os Garraus, ilustres descendentes do meu avô paterno, vão ter o seu 1.º piquenique. Desta vez organizado por dois membros masculinos da família, o João, meu filho e o Pedro, filho da nossa actual decana, a Malena. A Merenda (como eu gosto de chamar ao inglês picnic) era para ser na Barragem dos Patudos, mas dado o tempo muito quente, será em casa do Pedro, e a ementa além de cada clã e levar comida para si (o que evitará termos centenas de pasteis de bacalhau, quilos de carapauzinhos fritos, montanhas de rissóis) terá em comum sardinhas assadas e febras de porco, o que o transformará num churrasco. Um churrasco, (hábito que os portugueses não cultivavam, a não se para assar sardinhas e bifanas num fogareiro de carvão) não tem nada a ver com um piquenique; como somos inovadores, talvez os Garraus vão criar o “churrasnique” e pode ser que tudo venha a correr da melhor maneira. Mas tenho saudades das tais merendas da minha adolescência, tal como elas decorriam nos aprazíveis loca