O BLOGUE
Por vezes, penso comigo, “Porque tenho um blog”? Ao princípio foi curiosidade e um desafio. A minha nora insistia que eu seria capaz, eu afirmava não saber o que escrever, mas avancei. A partir do momento em que as minhas relações com o Azimov (o meu P.C) se estreitavam, que me sentia mais à-vontade com o teclado e com os programas, que passava de uns para os outros com imensa satisfação e alguma facilidade, comecei também, a acreditar mais em mim. Até aos 18 anos, vivi sob a tutela duma mãe autoritária que decidia toda a minha vida, desde o que vestiria; o que iria fazer dessa vida; o que estudaria e o que não mereceria a pena saber. Era uma mulher muito enérgica, parecia saber fazer tudo, e eu, era exactamente o oposto: sossegada diriam uns, indolente e apática chamariam outros, Eu fico-me pelo acomodada Preferia obedecer a enfrentar lutas das quais sairia sempre a perder. A partir dos dezoito anos, passei a viver com um marido tão enérgico e dominador como a minha mãe, d