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A mostrar mensagens de maio, 2011

O DIREITO Á INDIGNAÇÃO

É uma ofensa aos Portugueses, pelo menos àqueles que estão conscientes das circunstâncias em que nos encontramos, esta campanha eleitoral. São viagens, são almoços, são jantares, são danças e cantoria, são mentiras, regabofe, discursos que ninguém entende, é um arrebanhar de infelizes, todos contentes por viajarem de autocarro e comerem um almoço de graça em troco de agitar bandeiras. Isto não é uma campanha eleitoral, é um circo Do que estão é espera para nos dizerem como vão pôr em prática as duríssimas medidas impostas pelos credores, para nos dizerem o que nos acontecerá se não cumprirmos uma só que seja ? É que essa gente sabe fazer muito bem o trabalho de casa e fiscalizará com rigor e frieza como o seu dinheiro está a ser gasto e os prazos cumpridos. Quando explicarão a este bom povo folgazão e que pensa- não será tão mau como dizem, logo se verá- que se falhar alguma coisa, não haverá mais "tranches"para ninguém? Quando e qual deles , terá a coragem de dizer, não em

os politicos terão ouvidos?

Não o pavilhão auricular que até os burros têm, mas no sentido de considerar as palavras dos outros? Então oiçam, e não peço por favor porque é vossa obrigação escutar o que o POVO tem para dizer. Eu, parte desse POVO,digo-vos,principalmente aos dois cavaleiros da triste figura que nos habituaram a vê-los e ouvi-los discutirem como regateiras em praça pública, calem os alaridos sobre as culpas do outro, que ao POVO neste momento o que interessa é a maneira como cada um de vocês resolverá resolver o que vai seguir-se. Expliquem-nos, claramente, sem evasões (se forem capazes) como vamos pagar as dividas passadas e futuras e os juros se não encontrarem uma maneira de produzirmos mais e melhor. Temos o turismo, que poderá ser o melhor da Europa, temos excelentes e modernas empresas a exportar muito e bom, temos os vinhos, as castanhas, a cortiças, as nozes, os enchidos, os queijos. Tendo estas magníficas possibilidades, estarmos no estado em que estamos, esclarece sem qualquer duvida como

O MONÓLOGO DE DEUS

Sentado numa macia e estável nuvem, Deus monologava sobre uma das suas Obras :-Mesmo sendo Deus, não consigo compreender este povo. Dei-lhes um mar manso como um cordeiro, cheio dos melhores peixes da criação; um sol que os aquece sem os molestar e que atrai turistas, coisa muito apreciável neste s tempos; dei-lhes montanhas que são bonitas, não têm avalanches e fáceis de trepar, dei-lhes mesmo um pouco de neve para brincarem. Dei-lhes praias de areias finas, ventos suaves, chuvas q.b. É certo que dando-lhes tudo isto, não podia dar-lhes juízo. Seria altamente injusto para os outros povos a quem dei furações e tufões,terramotos,tsunamis, muitos meses de escuridão e frio. Mas verifico que teria sido melhor eu dar-lhes tempestades e um feio país pardacento e triste e um pouco mais de sensatez. Porque embora andem sempre a falar nos seus 9 séculos de História não aprenderam nada com o Passado e pouco se incomodam com o Futuro. Devem pensar que lhes coloquei por cima do seu belo céu

A NOSSA NAU CARINETA

Desde que me conheço, ou melhor, desde que o 25 de Abril, com os seus erros e virtudes me obrigou a pensar para além dos pensamentos levezinhos de burguesa, dona de casa, mãe e avó nunca consultei tanto Jornal diário, revistas semanais, gravei tanto debate, procurando junto de amigos e conhecidos esclarecer-me como para estas eleições de 5 de Junho É que também nunca me pareceu tão decisivo, tão importante para o meu país, para mim, para a minha família, eleger um novo governo para um mandato tão difícil num dos piores períodos que Portugal atravessou. É que já não se trata se este ou aquele vai governar bem, porque seja quem for que vá ao leme desta Nau Catrineta não vai governar nada, mas daquele que conseguirá fazer cumprir o acordo que assinaram em nosso nome. Temos muitos políticos, e ainda mais politiqueiros, mas Estadistas desapareceram com o D.João II.Sendo assim, é melhor voltarmos a ler uma passagem da Nau Catrineta Nau Catrineta J Já passava m