os politicos terão ouvidos?
Não o pavilhão auricular que até os burros têm, mas no sentido de considerar as palavras dos outros? Então oiçam, e não peço por favor porque é vossa obrigação escutar o que o POVO tem para dizer.
Eu, parte desse POVO,digo-vos,principalmente aos dois cavaleiros da triste figura que nos habituaram a vê-los e ouvi-los discutirem como regateiras em praça pública, calem os alaridos sobre as culpas do outro, que ao POVO neste momento o que interessa é a maneira como cada um de vocês resolverá resolver o que vai seguir-se. Expliquem-nos, claramente, sem evasões (se forem capazes) como vamos pagar as dividas passadas e futuras e os juros se não encontrarem uma maneira de produzirmos mais e melhor. Temos o turismo, que poderá ser o melhor da Europa, temos excelentes e modernas empresas a exportar muito e bom, temos os vinhos, as castanhas, a cortiças, as nozes, os enchidos, os queijos. Tendo estas magníficas possibilidades, estarmos no estado em que estamos, esclarece sem qualquer duvida como quem nos governou, governou mal, e como nós POVO, por falta de preparação política e cívica, mas também pelo pensamento normal dos portugueses “vá lá um de vós, que eu fico aqui”, deixámos crescer o desgoverno.
O passado foi-se, e o presente mostra-nos um povo de bolsos vazios a não comprar porque não pode, as fábricas sem escoamento não fabricam e surgem os despedimentos. Mas as pessoas precisam de pagar a renda da casa, comprada ou alugada, precisam de comprar livros para aos filhos estudarem, mesmo na escola pública, e precisam acima de tudo de COMER.
Como é que os cavalheiros vão agir para arranjar fundos (porque se os do FMI chegarem para pagar as dividas e juros já é bom) para sustentar esse mínimo de sobrevivessem que muitos portugueses vão necessitar, para promover o crescimento das empresas que trabalham bem, fomentar a agricultura, além daquilo que eu não mencionei como seja, satisfazerem as clientelas partidárias tendo que cortar nas inutilidades que o Estado sustenta? Ou não tencionam cortar?
Se explicarem como vão fazer isso, mas com muita clareza, não empregando o nomes disparatados, mas tal e qual como uma dona da casa faz as contas do lar, em quem esclarecer melhor o que vai fazer, demonstrar que é possível fazê-lo, e merecer mais confiança pelo seu passado atinado, é que o POVO votará.
Nem precisam de fazer mais comícios, gastar gasolina em caravanas de automóveis, dinheiro em T-shirts e esferográficas. É aqui, na Net, tudo escrito em bom português (pode ser o da antiga 4ª classe).Na TV não serve, porque tanto vocês como os entrevistadores conseguem baralhar-nos. Além disso, o que disserem à noite, de manhã vêm dizer que não era bem, aquilo que queriam dizer.
Vamos lá senhores futuros ministros, deputados, candidatos a tachos, panelas e marmitas, se nós é que pagamos, temos direito a saber o que pagamos e como pagamos, E reparem que já nem lhes exigimos um futuro tranquilo e próspero, nem perspectivas douradas para os nossos filhos e netos. Apenas pedimos que sejam honestos e competentes.
Eu, parte desse POVO,digo-vos,principalmente aos dois cavaleiros da triste figura que nos habituaram a vê-los e ouvi-los discutirem como regateiras em praça pública, calem os alaridos sobre as culpas do outro, que ao POVO neste momento o que interessa é a maneira como cada um de vocês resolverá resolver o que vai seguir-se. Expliquem-nos, claramente, sem evasões (se forem capazes) como vamos pagar as dividas passadas e futuras e os juros se não encontrarem uma maneira de produzirmos mais e melhor. Temos o turismo, que poderá ser o melhor da Europa, temos excelentes e modernas empresas a exportar muito e bom, temos os vinhos, as castanhas, a cortiças, as nozes, os enchidos, os queijos. Tendo estas magníficas possibilidades, estarmos no estado em que estamos, esclarece sem qualquer duvida como quem nos governou, governou mal, e como nós POVO, por falta de preparação política e cívica, mas também pelo pensamento normal dos portugueses “vá lá um de vós, que eu fico aqui”, deixámos crescer o desgoverno.
O passado foi-se, e o presente mostra-nos um povo de bolsos vazios a não comprar porque não pode, as fábricas sem escoamento não fabricam e surgem os despedimentos. Mas as pessoas precisam de pagar a renda da casa, comprada ou alugada, precisam de comprar livros para aos filhos estudarem, mesmo na escola pública, e precisam acima de tudo de COMER.
Como é que os cavalheiros vão agir para arranjar fundos (porque se os do FMI chegarem para pagar as dividas e juros já é bom) para sustentar esse mínimo de sobrevivessem que muitos portugueses vão necessitar, para promover o crescimento das empresas que trabalham bem, fomentar a agricultura, além daquilo que eu não mencionei como seja, satisfazerem as clientelas partidárias tendo que cortar nas inutilidades que o Estado sustenta? Ou não tencionam cortar?
Se explicarem como vão fazer isso, mas com muita clareza, não empregando o nomes disparatados, mas tal e qual como uma dona da casa faz as contas do lar, em quem esclarecer melhor o que vai fazer, demonstrar que é possível fazê-lo, e merecer mais confiança pelo seu passado atinado, é que o POVO votará.
Nem precisam de fazer mais comícios, gastar gasolina em caravanas de automóveis, dinheiro em T-shirts e esferográficas. É aqui, na Net, tudo escrito em bom português (pode ser o da antiga 4ª classe).Na TV não serve, porque tanto vocês como os entrevistadores conseguem baralhar-nos. Além disso, o que disserem à noite, de manhã vêm dizer que não era bem, aquilo que queriam dizer.
Vamos lá senhores futuros ministros, deputados, candidatos a tachos, panelas e marmitas, se nós é que pagamos, temos direito a saber o que pagamos e como pagamos, E reparem que já nem lhes exigimos um futuro tranquilo e próspero, nem perspectivas douradas para os nossos filhos e netos. Apenas pedimos que sejam honestos e competentes.
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