Mensagens

A mostrar mensagens de agosto 16, 2011

O MEU PAI

Ao escrever no blogue da família sobre o meu pai, na continuação dos apontamentos sobre “Os filhos do avô Ferreira” verifiquei como era difícil falar dele nessa condição. Para mim ele sempre foi o Pai e não consegui dar a imagem correcta do que ele foi como Filho, como Irmão, como gerente dos seus negócios, como Homem Quando as pessoas nos são muito próximas e muito queridas, é difícil ser claro e imparcial. Durante a minha infância e adolescência foi o mais maravilhoso dos pais. Jamais me repreendeu com dureza ou me criticou com intolerância.Talvez por saber que para fazê-lo, lá estava a minha mãe. Fomentou em mim, através do seu exemplo, o gosto pela leitura, e jamais impediu o acesso à sua “biblioteca” composta pelos autores portugueses e brasileiros os seus preferidos, e alguns estrangeiros, mas quase todos antigos: Charles Dickens, Eça, Camilo, Bocage, Alexandre Dumas, alguns russos Tolstoi Aleksandre Pushkin. Puskin era aliás o único poeta que figurava na nossa mini bib