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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

ACABOU-SE,DESCANSEM CAVALEIROS DA TRISTE FIGURA.

Acabaram os bobos da corte, com os seus ditos ridículos e guizos a chamarem a atenção. Acabaram as palestras de Cátedra com desnecessárias declarações de sapiência; acabaram os patriotismos de quem nada fez para melhorar o seu país : acabou a cassete habitual de quem vive no século dezanove. Acabou a ilusão de quem acreditou, como a burra da fábula, que por lhe terem posto uma cela já era égua de raça.Acabaram-se as peixeiradas politicas,os épicos históricos, cada um acusando o parceiro e praticando o delito Descansem os seis cavaleiros da triste figura das suas viagens, das suas acrobacias, do seu infatigável galgar quilómetros, desde o pequeno-almoço até à ceia. Descansem almas generosas que tanto trabalham e velam pelo nosso bem-estar! Finalmente podereis ser, no abrigo dos vossos lares, maridos dedicados, pais afectuosos, amigos sinceros, sem nada a limitar-vos os afectos e tendências. Quanto a mim, quando amanhã votar, tentarei não esquecer o sábio mandamento da “Revo

VOTAR OU NÃO VOTAR! EIS A QUESTÃO

Democracia é um sistema de governo por meio do qual todos os cidadãos livres podem eleger os seus governantes e serem eleitos para tal função. O voto é a forma contemporânea através da qual, pela eleição ou pelo referendo, os governados podem manifestar a sua vontade relativamente à forma como o poder político é exercido pelos governantes. Votar é mais que um dever cívico, é mais que um dever de consciência, porque é uma das maiores conquistas e direitos da democracia. Votando, nós damos a ALGUÉM o nosso aval, esperamos que represente aquilo que é importante para nós. Afirmamos com o nosso VOTO que confiamos NELE. Mas também é verdade que através dos tempos, a Democracia e as pessoas que nela acreditam,foram mistificadas, manipuladas ao gosto dos que fingindo servi-la aproveitam-se dela em interesse próprio ou dos partidos que representam, deixando-nos a nós, votantes, numa amarga incerteza. Pessoalmente irei sempre votar. Em parte porque guardo a mágoa de ser-me interd

O ESCORPIÃO E A RÃ baseado numa fábula de Esopo

Aborrecido, o escorpião meditava, Aqui, já comi tudo quanto tinha a comer . Olhou para a outra margem, onde certamente haveriam bichos incautos, olhou para o rio, largo e profundo e pensou: este rio, certamente não terá medo de mim;tenho que conseguir alguém que me leve para o outro lado. De súbito, viu uma rã sobre uma pedra. Ali está quem vai levar-me. Ela deve ter medo de mim, mas vou dizer-lhe que sou um escorpião diferente, que os outros é que são maus. Se por vezes espeto o meu ferrão é porque aquele que mato faria mal a alguém.Dir-lhe-ei que só penso no bem-estar de todos e procuro sempre defendê-los dos outros escorpiões. Mansamente, chegou junto da rã e disse-lhe com bons modos: – bom dia Dª.Rã.A senhora será capaz de atravessar este rio? Com a presunção dos tolos, a rã respondeu:- claro que sou. Já o atravessei muitas vezes. Mas porque é que pergunta? o escorpião, cada vez mais gentil continuou Se eu lhe pedisse para levar-me nas suas costas para a outra margem, ser

DUAS HISTÓRIAS DE NATAL

O Natal já foi, entrou o ano Novo, os Reis voltaram para o local de onde vieram. Mas só há três dias tive conhecimento de duas lindas e verdadeiras Histórias de Natal. Na nossa tertúlia de” setecentonas”tínhamos combinado em escrever uma carta, nos blogues, por mail, como entendêssemos, uma carta assinada pelo Pai Natal, alertando para que as lembranças natalícias, fossem mesmo isso: lembranças. Ou as pessoas não leram, ou não ligaram, pela parte que me toca só em dois ou três casos a ideia foi realizada e aliás, muito bem. Mas as historias que vou contar demonstram que, por poucos resultados que se alcancem, vale sempre a pena tentar fazer alguma coisa para melhorar. 1ª história; A ,entre os muitos presentes que recebeu, ganhou um envelope com um bilhete lindamente ornamentado com desenhos feitos à mão que dizia:Querida Avozinha o meu presente para ti é: sempre que precisares de pregar um prego, de subir a um escadote, de regar as flores e esteja

A CIGARRA E A FORMIGA

A CIGARRA E A FORMIGA 2011- JANEIRO- 2 Terminou um ano e vai começar outro que promete aumentar e muito, o desespero que já algumas pessoas sentem. Os portugueses, duma maneira geral, lêem pouco, não são atraídos pela filosofia e nada inclinados à reflexão. Assim ainda não compreenderam que tudo na vida tem um preço e que esse preço, mais tarde ou mais cedo, tem que ser pago. Desde o 25 de Abril que maior parte do nosso bom povo se habituou ao regabofe do dinheiro fácil, do governa nço, e adoptou as teorias irrealistas que todos somos iguais, que" o que está em Portugal é dos portugueses "e “se os outros Têem, eu tenho direito a ter” Assim, todo o bicho careto, como dizia a minha avó, passou a ter telemóvel e a usá-lo com uma facilidade e tempo, inacreditável.Carro, toda a gente possui , pelos mais diversos motivos. Pôr as crianças em infantários é muito mais fá