DUAS HISTÓRIAS DE NATAL

O Natal já foi, entrou o ano Novo, os Reis voltaram para o local de onde vieram. Mas só há três dias tive conhecimento de duas lindas e verdadeiras Histórias de Natal.

Na nossa tertúlia de” setecentonas”tínhamos combinado em escrever uma carta, nos blogues, por mail, como entendêssemos, uma carta assinada pelo Pai Natal, alertando para que as lembranças natalícias, fossem mesmo isso:lembranças.

Ou as pessoas não leram, ou não ligaram, pela parte que me toca só em dois ou três casos a ideia foi realizada e aliás, muito bem. Mas as historias que vou contar demonstram que, por poucos resultados que se alcancem, vale sempre a pena tentar fazer alguma coisa para melhorar.

1ª história;A ,entre os muitos presentes que recebeu, ganhou um envelope com um bilhete lindamente ornamentado com desenhos feitos à mão que dizia:Querida Avozinha o meu presente para ti é: sempre que precisares de pregar um prego, de subir a um escadote, de regar as flores e estejas cansada, chama-me que eu irei logo.

A carta era dum neto dela que tem 14 anos.

2ª História: B, que vai sempre passar o Natal com os Pais à sua aldeia Natal, na Beira, quando se levantou, na Véspera de Natal, encontrou a mãe e uma tia a confeccionaram “montes de coscorões, fatias douradas e travessas de arroz doce. Eram tantas, que perguntou se vinham mais convivas do que os habituais. Ao que a mãe lhe respondeu: Não, mas o Padre Zé convidou os mais pobres da freguesia, para jantarem com ele e eu sei que não poderá dar-lhes mais do que a consoada singela. Então eu e a tua tia resolvemos fazer coscorões e rabanadas para a ceia deles.

As duas senhoras estavam a confeccionar a doçaria desde as cinco horas da manhã.


Haverão lembranças mais preciosas do que estas,vindas dum rapaz de 14 anos e de duas senhoras na casa dos setenta?


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