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A mostrar mensagens de setembro, 2006

SE EU TIVESSE 30 ANOS ...

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Se eu tivesse trinta anos e soubesse o que sei hoje, que modificações teria feito na minha VIDA? Não teria casado tão nova. Não o fazendo, teria vivido experiências que não vivi, adquirido noções mais válidas do que era constituir família, escolhido com mais cuidado o homem a quem ia ligar a minha vida, que seria pai dos meus filhos. Quereria saber que espécie de família era a sua,porque dela teria recebido genes, hábitos, conceitos que iria transmitir aos nossos filhos; saber como era, para além do aspecto físico, da aparente cultura, da inocente hipocrisia que os pretendentes ao casamento, ostentam para impressionar. Casando mais velha, tão consciente quanto possível do passo que ia dar, pouco tempo depois teria filhos.Porque se é muito mau gerar uma criança e ver nela a nossa ultima boneca, muito pior é habituar-nos ao egoísmo dum viver a dois, que só raramente será perfeito. Mesmo que tenhamos uma profissão que nos agrade, um companheiro a quem amemos, correremos o perigo do tédio,

PARA A MINHA NETA SARA

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A avó Maria do Rosário o avô Joaquim Francisco (teus bisavós) A casa onde nasceram os seus filhos Querido bocadinho do meu ADN. Prometi que escreveria qualquer coisa que provocasse o teu riso. Espero que a minha narração consiga que sorrias. Estamos em 1915.Os teus bisavós paternos viviam em Lisboa há quinze anos, na rua de S.Cristovão, exactamente a mesma rua onde tu e os teus irmãos,o tio João eos filhos dele nasceram, na A.E.C. Embora continuassem profundamente enraizados no mundo rural e tencionassem regressar à Aldeia logo que o avô Ferreira se reformasse, tinham-se adaptado à cidade e aos seus costumes. Ninguém na família pode explicar porquê, mas eram grandes apreciadores de teatro frequentando normalmente a Sociedade de Cultura e Recreio da qual o meu avõ era sócio fundador. Mas o grande acontecimento cultural do ano era a visita ao Teatro Nacional D. Maria, para ssistirem à est

O MEU ANO PRIVADO

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MINHO PORTUGAL Em Outubro começa o meu Ano Privado, que nada tem que ver com o Ano Civil ou o Ano Litúrgico. Começa em Outubro porque é nesse mês que tudo em mim se renova. Não gosto do verão, muito quente, ruidoso com luz excessiva e sempre fui uma mulher de meios tons e de meios termos. Para vestir-me gosto dos tons pastel, na música, prefiro as cordas aos metais, na literatura, as narrativas simples e concretas aos enredos existencialistas e à arte de escrever “desconversando” Gosto das coisas simples. O meu marido afirma que não tenho vontade própria, que estou sempre de acordo com os outros. Está enganado. Com a idade e com as experiências da vida, aprendi que só deveremos despender energia lutando, por coisas verdadeiramente importantes. Quando não o são, demos aos outros o prazer da vitória e fiquemos com a nossa opinião inalterável e o prazer da tranquilidade. Voltando ao principio do meu Ano Privado. Em Setembro, começo

PARA A MINHA NETA MARTA

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MOMENTOS DA VIDA DA MARMOTA Nem imaginas quanto me emocionei ao ver-te num palco, dirigindo uma peça. Fostes a minha primeira neta, a minha primeira experiência emocional como avó e quando olhei para ti no berçário, tão pequenina, tão frágil, não consegui evitar as lágrimas. Porque é uma sensação única, difícil de explicar, olhar para aquele pedacinho de gente que tem algo de nós, e pensar: como será, recordar como foi a mãe, desejar para a menininha que vemos através do vidro, tudo o que há de bom, começar a recear que algo lhe aconteça. Segurar em ti pela primeira vez, foi indescritível Quando peguei na tua mãe, minha primeira filha, foi uma mistura de emoção, cansaço, de maus momentos não inteiramente esquecidos. Mas em ti! foi só prazer, alegria e ternura. E eis que vejo nas fotos que mandaste,a minha menininha tranformada numa linda e desembaraçada mulher.Ainda eu, naquela manhã do teu nascimento,perguntava o que irias ser! Depois de ti, volte

AOS MEUS NOVOS AMIGOS 2

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IMAGENS DA REGIÃO DO DOURO,TERRA DO VINHO DO PORTO O meu blog, parece uma Casa Assombrada (Haunted House) : aparecem e desaparecem postagens,há espaços a mais, tudo sem muita ordem.Resultado de desconhecer muitas coisas para fazer um bom blogger.Lá chegarei, mas por enquanto,peço paciência aos meus amigos.

CONVERSA COM UMA FILHA

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Em “pausa para o café” conversei com uma mãe e avó, triste por os filhos já não precisarem dela. Ontem, conversei com uma filha, amargurada por a mãe ter invadido a sua vida. Estávamos festejando o aniversário dos netos da minha amiga X. Festa dupla, pois era o aniversário dos gémeos da Joana que eu conheço muito bem. Tem mais três filhos 2 pré adolescentes 8 e 12 anos e uma adolescente com quinze. Maior parte dos convidados tinha partido, ficando apenas os mais íntimos, ou seja eu e o meu marido, o irmão e a cunhada. Os homens tinham ficado na sala a ver futebol na televisão, a minha amiga tinha ido para o quarto dos gémeos brincar com eles e na varanda, gozando o fresco do fim de tarde, ficáramos nós, eu e as jovens mulheres. A festa tinha sido muito agradável, as crianças tinham-se portado razoavelmente, a comida fora óptima; não havia pois razão para aquele ar melancolico que Joana ostentava. Não tenho por

PAÇO DE ARCOS ANTIGO

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VISTA GERAL CENTRO HISTÓRICO DE PAÇO DE ARCOS

OS MEUS NETOS EUROPEUS

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OS MEUS NETOS EUROPEUS Estes são os netos que vieram acrescentar a Família, através da Marta e da Sara O Reuben que é holandês e vive com a mulher em Amesterdão; e o Michael, irlandês, que é professor numa universidade em Lisboa e aqui vive. Tenho pelos dois o maior carinho e sei que sou correspondida nesse afecto. O Reuben já fala excelente português, e escreve quase tão bem como fala. Espero que a Marta venha a falar holandês com igual perfeição O Michael vai a caminho e já posso falar com ele em português o que é um alivio.Embora a LÍNGUA OFICIAL da família, seja o inglês, consigo falar pior inglês, do que alguns ingleses que vivem à 40 anos em Portugal ,falam o meu idioma . _______________________________________

A AVENTUREIRA

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Acordo todos os dias feliz por estar viva, agradecida pelas benesses que tenho, contente no meu papel de Mulher sem Carreira, não ambicionando ser mandante no universo empresarial.Feliz por ser apenas eu, nem autoritária nem servil, nem convencida que sou o máximo, nem cultivando a auto estima. Sinto-me afortunada pelo meu Criador ser tão generoso comigo. Mas ultimamente, estou diferente, Sinto-me Aventureira, no bom sentido Até criar o meu blog, a Informática era para mim uma coisa interessante, uma ocupação agradável. Depois dele, compreendi que poderia ser a minha Expedição a regiões desconhecidas e prometedoras. A maior surpresa foi observar como navegando pela net, que eu usava para mandar e receber e-mails, acolher mensagens, por vezes muito bonitas, muito divertidas, ou filosóficas, podia contactar Pessoas, a quem não conheço pessoalmente, mas cujas ideias e opiniões são semelhantes às minhas, e até fomentam em mim novos raciocínios. Constatei igualmente que não é de modo a

AVÓS E OPAS

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Hoje estive a continuar um trabalho a que chamo “Momentos da Vida do David e da Maria”. Ao inserir fotos que ilustram esses momentos, voltei a reparar que esses meus netos mais novos, tiveram a ventura de possuírem, vivos, quatro bisavós. A Oma Laura, avó da minha nora Marjan, Joaquim e Angelina,pais do meu marido e a minha mãe,Lisete.E não só vivos,como de boa saúde e mentalmente sãos. A Oma Laura foi a primeira a falecer que não admira pois era a mais velha.Por esse motivo e porque vivia na Holanda, onde eles iam por curtos periodos, foi com ela que privaram menos. Mas O avô Quim e a avó Lisette,os últimos a partirem, foram grandes companheiros de brincadeiras.Infelizmente neste momento,restam-lhes apenas os dois avós portugueses,mas espero que nunca esquecerão aqueles outros,que lhes rodearam a infância de carinho

PORTUGAL INTERIOR

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