Aproximando-se o dia de honrar os nossos mortos,(como se houvesse uma dia próprio para recordar aqueles que amámos e já partiram!) começo a fazer o inventário dos meus amados desaparecidos Na minha idade, já vimos partir vários membros da nossa família, alguns amigos e muitos conhecidos. Começando pela Família, recordo aqueles que amei;os outros, aqueles que fazendo parte do meu clã, a sua morte em nada me afectou,que descansem em paz. O único que tem um lugar especial na minha escala de afectos é o meu avô paterno. Morreu era eu muito pequena, e nem sequer sinto por ele aquela aberração que é gostar dum familiar, pelo grau de parentesco que tem connosco e não pelo que é, como pessoa, Sem tempo para saber se o amaria, (eu tinha 3 anos quando ele morreu) há uma espécie de amor na forma como o recordo. Sentada nos seus joelhos, era uma alegria, brincar com o grande relógio de ouro, preso por uma corrente, ao bolsinho do colete. Sem sentir a perda, recordo-o sempre com ternura no dia dos
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A mostrar mensagens de outubro 29, 2006