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A mostrar mensagens de agosto, 2007

OS BONS E OS MAUS DAS FITAS

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Almocei em Lisboa, no meu sossegado restaurante vegetariano, que nesse dia nada tinha de sossegado. Um ruidoso grupo de cinco pessoas impunham as suas opiniões, ruidosamente, a um sexto conviva, que não tinha tempo de manifestar as suas e muito menos contestar as dos outros. Se normalmente sou curiosa sobre as conversas de terceiros, aquele grupo fascinou-me. Os cinco pareciam muito preocupados com as desgraças dos povos oprimidos, dividindo com desembaraço, a humanidade em BONS e MAUS. Como nem sequer eram muito jovens, admirei-me que não compreendessem como essa atitude era insensata. Podemos dividir os Homens em BONS e MAUS, mas não podemos aplicar tal divisão a a uma Nação. Um povo, uma raça, uma religião, não pode ser inteiramente boa ou inteiramente má; ou então, estamos ardilosamente a chamar bons àqueles de quem gostamos e malvados aos outros, que não nos agradam: os Bons e os Maus das fitas de cowboys ou policias e ladrões, que víamos na nossa meninice. Aqueles a quem chama

AS FÉRIAS

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SANTA CRUZ AGOSTO DE 2006 Novamente, parte das minhas férias foram passadas junto da família, em Stª Cruz. Santa Cruz é o local onde decorrem grande parte das nossas reuniões familiares. De facto, excepto o Natal e os aniversários, quando nos dividimos por tribos mais chegadas, é lá que festejamos a Páscoa, o Dia de Todos os Santos, os Santos Populares, ou simplesmente passamos um fim de semana para estarmos juntos. È certo que, actualmente, isso já não é uma praxe tão habitual como antigamente. Temos filhos, netos, estamos velhos e egoístas demais para sacrificarmos tudo em favor da tradição. Também já não temos tanta paciência para nos aturarmos uns aos outros, com as nossas pequenas implicâncias, a maneira como cada um tem de ver a vida e que julga ser a melhor. Mas acredito que isso em nada afecta a nossa amizade, e quando nos juntamos, é com verdadeiro prazer que o fazemos, aceitando os outros tal qual são. Aqui