O MEU ENCONTRO COM A INFORMÁTICA
Ser-me sugerido um blogger pessoal, deixa perceber que não era inteiramente alheia à Informática. Pelo contrário, em três anos ela tinha-se transformado num entusiasmo crescente. Mas como cheguei até lá, tem algo de curioso.
O AZI, (abreviatura de Azimov, que por sua vez já era uma diminuição de Isaac Azimov nome do meu computador) veio ter ás minhas mãos inesperadamente.
Foi comprado para o meu marido (que gosta de escrever de noite) não incomodar os vizinhos. Porém quando travaram os primeiros contactos verificou-se total incompatibilidade entre ambos.
Ao fim de quatro ou cinco tentativas para escrever uma página, adivinhava-se já séria inimizade entre o homem e a máquina O homem teimava em não guardar o que escrevia; a máquina fazia desaparecer tudo quanto não era guardado. E nós, que assistíamos ao duelo, concluímos que era impossível uma convivência pacífica e proveitosa entre ambos A última palavra pertenceu a quem falava.O meu marido, afastou furiosamente a cadeira e olhando o adversário com a frustração dum vencido, disse-me: faz dele o que quiseres melhor é dá-lo a um neto.
Foi a minha vez de contemplar o recém chegado, com certa curiosidade É claro que tal objecto não me era desconhecido. As gerações mais novas da minha família há muito que o usavam e alguns eram mesmo” tu lá, tu cá” com ele; mas pela primeira vez estava um na minha casa e por um estranho acaso, era meu.
O meu filho deu-me algumas indicações, partiu e fiquei sozinha para explorar o mundo da informática.Ao fim de alguns dias de tentativas, erros, telefonemas para os filhos fazendo perguntas e pedindo socorro, constatei perplexa que aos setenta anos, havia uma nova paixão na minha vida: a informática e a sua maravilhosa ferramenta que é o computador, com o seu hardware, software e outros nomes estranhos. Hoje, três anos depois, verifico que quanto mais aprendo mais preciso aprender e que à minha frente, há um mundo de novidades para preencher minha velhice e torna-la interessante.
E como não trabalho com o computador por obrigação, nem o uso para coisas monótonas, transformou-se numa fonte de prazer e deu-me ocasião de sentir-me plenamente realizada Além disso, coaduna-se com a maneira como gosto de viver: calma e docemente, mas aumentando a minha curiosidade e primitindo-me o cómodo gosto pela aventura pelas expedições via net
O AZI, (abreviatura de Azimov, que por sua vez já era uma diminuição de Isaac Azimov nome do meu computador) veio ter ás minhas mãos inesperadamente.
Foi comprado para o meu marido (que gosta de escrever de noite) não incomodar os vizinhos. Porém quando travaram os primeiros contactos verificou-se total incompatibilidade entre ambos.
Ao fim de quatro ou cinco tentativas para escrever uma página, adivinhava-se já séria inimizade entre o homem e a máquina O homem teimava em não guardar o que escrevia; a máquina fazia desaparecer tudo quanto não era guardado. E nós, que assistíamos ao duelo, concluímos que era impossível uma convivência pacífica e proveitosa entre ambos A última palavra pertenceu a quem falava.O meu marido, afastou furiosamente a cadeira e olhando o adversário com a frustração dum vencido, disse-me: faz dele o que quiseres melhor é dá-lo a um neto.
Foi a minha vez de contemplar o recém chegado, com certa curiosidade É claro que tal objecto não me era desconhecido. As gerações mais novas da minha família há muito que o usavam e alguns eram mesmo” tu lá, tu cá” com ele; mas pela primeira vez estava um na minha casa e por um estranho acaso, era meu.
O meu filho deu-me algumas indicações, partiu e fiquei sozinha para explorar o mundo da informática.Ao fim de alguns dias de tentativas, erros, telefonemas para os filhos fazendo perguntas e pedindo socorro, constatei perplexa que aos setenta anos, havia uma nova paixão na minha vida: a informática e a sua maravilhosa ferramenta que é o computador, com o seu hardware, software e outros nomes estranhos. Hoje, três anos depois, verifico que quanto mais aprendo mais preciso aprender e que à minha frente, há um mundo de novidades para preencher minha velhice e torna-la interessante.
E como não trabalho com o computador por obrigação, nem o uso para coisas monótonas, transformou-se numa fonte de prazer e deu-me ocasião de sentir-me plenamente realizada Além disso, coaduna-se com a maneira como gosto de viver: calma e docemente, mas aumentando a minha curiosidade e primitindo-me o cómodo gosto pela aventura pelas expedições via net
I am not sure if you will understand this in English or not, but wanted to drop you a note to say how great it is that you are blogging. My mother started using the computer at 72 and she thoroughly enjoyed it. Keep on working at it and I'm sure you will learn to love it.
ResponderEliminaryo no entiendo mucho el portugués pero quise saludar especialmente en este post porque yo no consigo que mi padre esté cerca del computador!!!!
ResponderEliminarun abrazo grande,
P