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A mostrar mensagens de outubro, 2006
Aproximando-se o dia de honrar os nossos mortos,(como se houvesse uma dia próprio para recordar aqueles que amámos e já partiram!) começo a fazer o inventário dos meus amados desaparecidos Na minha idade, já vimos partir vários membros da nossa família, alguns amigos e muitos conhecidos. Começando pela Família, recordo aqueles que amei;os outros, aqueles que fazendo parte do meu clã, a sua morte em nada me afectou,que descansem em paz. O único que tem um lugar especial na minha escala de afectos é o meu avô paterno. Morreu era eu muito pequena, e nem sequer sinto por ele aquela aberração que é gostar dum familiar, pelo grau de parentesco que tem connosco e não pelo que é, como pessoa, Sem tempo para saber se o amaria, (eu tinha 3 anos quando ele morreu) há uma espécie de amor na forma como o recordo. Sentada nos seus joelhos, era uma alegria, brincar com o grande relógio de ouro, preso por uma corrente, ao bolsinho do colete. Sem sentir a perda, recordo-o sempre com ternura no dia dos

REFERENDO

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Nascemos sem o pedir ou desejar. Pequeno embrião, gerado propositadamente num momento de amor, ou inadvertidamente, num instante de sensualidade, nem sabemos o que é existir; não temos consciência como é o mundo onde nos vão lançar. Podemos, logo que se apercebam que nos geraram, ser ternamente amados, ou detestados por inoportunos; ser uma dádiva ou um fardo. Amados ou detestados, flutuamos num liquido quente e suave, começando cedo, a sentir impressões agradáveis ou irritantes que nos chegam do exterior. Sentir-nos-emos tranquilos, escutando uma melodia suave ou coração da nossa mãe batendo calmamente; ou estremeceremos angustiados, surpreendidos por vozes coléricas e imprecações violentas. Nascidos, espera-nos uma família que não escolhemos,mas que nos legou Genes, bons ou maus, Raça, Crenças, Hábitos predisposição para doenças, Familia que, amados ou maltratados estaremos ligados para sempre;embora quando crescermos, afirmemos,tolamente, que poderemos agir como quisermos. E, a mai

A IMPORTÃNCIA DO BLOG

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HOMENAGEM À MINHA NORA Escrever é uma tentação irresistível para a maior parte das pessoas tímidas ou solitárias. Sei-o por experiência própria. Quando deixei de conversar com os ursos de peluche e verifiquei que não podia partilhar os pensamentos com minha cadela, senti-me mais sozinha do que nunca, E como era retraída, não os compartilhei com ninguém. Foi uma época muito infeliz na minha vida. Com nove anos, além de saber escrever, conseguia alinhar as minhas reflexões com algum nexo. É certo que a ortografia era péssima e a sintaxe nem sequer existia. Lamentavelmente, ainda hoje escrevo e falo com imperfeição a minha língua. Mas desde então, nunca mais me senti tão só. Ultimamente tenho percorrido vários blogs e verifico que, se alguns são mero passatempo, outros são a forma de expor sentimentos e factos. Isso é bom. porque ao mesmo tempo que permite escrever o que pensamos, obriga-nos igualmente a meditar no que escrevemos e através dessa análise, observar se estaremos certos ou e

APRENDENDO COM O TEMPO

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S.PEDRO DO SUL À medida que os anos passam, aprendemos a viver no mundo e com o mundo. As coisas más, nunca são inteiramente más. As intenções das pessoas que nos afagam ou nos magoam, por vezes não são tão inocentes, nem tão malévolas. Fazerem-nos um carinho, pode ser uma espécie de compra; magoarem-nos, pode ser sem intenção expressa. Somos nós que devemos discernir quanto valem na realidade essas intenções. Há momentos tão dolorosos na nossa vida, que admitimos nada mais ter importância para nós. Acreditamos que nunca poderemos aceitar a morte dum ser querido, uma doença que nos surpreende quando julgamos estar na melhor época da nossa vida. Escandalizam-nos certas atitudes que consideramos não ter merecido; sofremos com a deslealdade de quem considerávamos um amigo. Muitas vezes receamos a solidão. Com o passar dos anos, todas

0 ELECTRICO 28

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Para conhecer a alma duma cidade é necessário andar a pé; Para conhecer a alma e o coração de Lisboa, além de jornadear a pé, poderemos fazê-lo de carro eléctrico. O “eléctrico”, como os lisboetas chamam a esse venerável senhor, é tão típico como a cidade e descende do mais antigo transporte colectivo que ela possuiu o ”CHORA” O Carro Eléctrico não tem a velocidade do metro, nem a comodidade dum autocarro de turismo; não é um aristocrata como um Rols-Royce, nem elegante como um Ferrari. Pelo contrário, é pesado, e plebeu e por vezes quase parece um “ todo o terreno”. Apesar desses atributos negativos, que momentos extraordinário s poderá proporcionar-nos! Foi para oferecer à minha nora ( Afotografia) as emoções dessa viagem, que quase atravessa Lisboa, que numa bela manhã desta semana, embarcamos as duas no Eléctrico “28”,partindo do Largo Martim Moniz e demos inicio à descoberta da Lisboa Bairrista. Ela de máquina fotográfica nas mãos e eu contente por rever locais onde passei pa

O REGRESSO

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SANTA CRUZ ACTUAL SANTA CRUZ PRAIA SANTA CRUZ MERCADO SANTA CRUZ CASAS TÍPICAS R egressei do nosso habitual convívio familiar, revigorada. Junto da minha família paterna, sinto-me sempre como na minha própria casa. É certo que herdamos dos nossos pais e avós, a capacidade de nos entendermos; e de, mesmo que durante algum tempo não nos vejamos, quando nos encontramos novamente é sempre como se fosse ontem Nós,os mais velhos, recordamos acontecimentos passados que nos fizeram rir,vamos apaziguando os achaques próprios da idade,relembrando pessoas presentes na nossa memória. A geração dos 30/40, não pode ainda gozar o descanso da nossa Aposentação.Têm filhos para educar,empregos para manter e um futuro que poderá não ser tão fácil como o nosso.Mas têm o espirito jovem,

AS PRIMAS E O FERIADO

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CÉU DE SANTA CRUZ PRAIA DO NORTE SANTA CRUZ PENEDO PRAIA DE SANTA CRUZ O meu Ano Privado, continua a meu gosto, com o primeiro feriado de Outubro. Oficialmente, comemoramos a implantação da Republica, embora pouca gente se lembre dos revolucionários e dos acontecimentos de 5 de Outubro de 1910, que puseram fim a quase 800 anos de monarquia em Portugal. Mas eu e meu Sócio, que somos conservadores, continuamos a hastear a bandeira republicana embora na minha opinião seria lógico colocar as duas. Tanto a Républica como a Monarquia, contribuiram para tornar Portugal maior.E quanto a erros,não foram menores os de uma que os da outra.Custos? de manutenção,deve andar no mesmo nivel.Mas evitariamos o custo das eleições e o preço astronómico das campanhas eleitorais.Já sem falar no stress que seria poupada aos portugueses.Resta a possibilidade de o rei ser embecil;com o presidente,teriamos que o suportar apenas 4 anos.Mas os principes podem ser substituidos. De repente,dou por mim com