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A mostrar mensagens de agosto, 2006

A MINHA FAMÍLIA

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I nformalmente, vou apresentar-lhes a minha Família. Uma filha e um filho, a Zé e o João. Três netas: a Marta que vive em Amesterdão, a Sara a trabalhar na Irlanda, a Maria habitar com os pais e o irmão.em Oleiros.Quatro netos: o André, irmão da Marta e da Sara o David irmão da Maria, o Reuben e o Michael, netos de coração, casados com a Marta e a Sara.Infelizmente não tenho nenhuma foto da minha nora,Marjan.Mas alguns de vós devem conhece-la, através do seu blog http://afotografia.blogspot.com

AOS MEUS NOVOS AMIGOS

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ALDEIA DE MONSANTO ALDEIA DE PIÓDAO BEIRA BAIXA Quando nascemos, deveríamos trazer connosco um dom especial, para além daqueles com que o Criador nos dotou: o dom da comunicação universal. Muito para além da língua materna que aprendemos com os que nos cercam, seria uma característica dessa lingua especial,falar através dos nossos sentimentos, compreensível para toda a gente, tão fácil como o respirar, tão constante como os batimentos do nosso coração, tão simples como VIVER Se isso fosse possível, seria fácil para mim dizer a todos os que comentaram o meu blog, falando para cada um no seu próprio idioma, como fiquei feliz, pensando que para além de escrever para a minha família, talvez possa fazer com que as mulheres minhas contemporâneas (e os homens também) acreditem que a idade em que estamos, não é a idade de viver morrendo todos os dia um pouco (porque viver sem me

SAMPA

Este blog é dedicado a uma pessoa que me fez muito bem. Fazer Bem não é apenas prover às necessidades materiais, apoiar numa grande aflição, consolar quando a angustia nos mortifica.Pode ser fazer-nos felizes nas pequenas e simples coisas da vida.Foi o que esse meu amigo fez e faz ainda. Quando contei como entrara na Informática, disse que tivera o auxilio dos meus filhos.Mas os meus filhos moravam longe,trabalhavam e em breve compreendi que não podia estar sempre a recorrer a eles, nem seria assim que eu progrediria no meu novo passatempo. Tentei encontrar nos muitos cursos anunciados um que me satisfizesse.Depois de aprecia-los, considerei-os complicados, caros e até um pouco confusos para uma principiante como eu. Sobre tudo porque não buscava nada de profissional.Na altura eu nem imaginava o que se podia fazer e ficaria muito feliz em escrever com mais facilidade a história da minha família. Continuava eu nas minhas buscas, já um pouco desiludida, quando deparei com um anúncio qu

PAUSA PARA O CAFÉ

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Uma amiga e eu tomávamos a nossa bica das onze horas, e ela, lamentando-se, dizia-me como era vazia a nossa vida, agora que os filhos tinham a sua e os netos já nem precisavam que tomássemos conta deles. Pensei que a dela poderia ser vazia, mas não a minha.Nunca vivi em função da vida dos filhos. (até talvez um pouco menos do que seria desejável ) Quanto aos netos, a minha relação com eles sempre foi de avó,um pouco distante é certo,mas avó e não mãe substituta. É certo que tive a sorte de ter filhos que, com os respectivos consortes, apesar de trabalharem como toda a gente, nunca abdicaram da sua função de pais.Embora isso significasse renunciarem a muitas coisas. Voltando às lamentações da minha amiga, pensei ser a ocasião de pôr em prática as minhas intenções, de ACORDAR as mulheres da minha geração,educadas num estilo de vida que não nos deixava muitas hipóteses. Não lhe falei no Azi, porque sei que ela tem horror a tudo que seja computadores e outros objectos demoníacos.Conseg

O MEU ENCONTRO COM A INFORMÁTICA

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S er-me sugerido um blogger pessoal, deixa perceber que não era inteiramente alheia à Informática. Pelo contrário, em três anos ela tinha-se transformado num entusiasmo crescente. Mas como cheguei até lá, tem algo de curioso. O AZI, (abreviatura de Azimov, que por sua vez já era uma diminuição de Isaac Azimov nome do meu computador) veio ter ás minhas mãos inesperadamente. Foi comprado para o meu marido (que gosta de escrever de noite) não incomodar os vizinhos. Porém quando travaram os primeiros contactos verificou-se total incompatibilidade entre ambos. Ao fim de quatro ou cinco tentativas para escrever uma página, adivinhava-se já séria inimizade entre o homem e a máquina O homem teimava em não guardar o que escrevia; a máquina fazia desaparecer tudo quanto não era guardado. E nós, que assistíamos ao duelo, concluímos que era impossível uma convivência pacífica e proveitosa entre ambos A última palavra pertenceu a quem falava.O meu marido, afastou furiosamente a cadeira e olhando

COMO ESTOU NA VIDA

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C onsidero-me razoavelmente instalada no mundo a que meus pais me trouxeram Cheguei aos 73 anos, sem grandes preocupações materiais ou físicas e mentalmente bem. Gosto da minha família e dos meus amigos tal como eles são e espero que eles gostem de mim tal como eu sou. Aprendi que julgar os outros é perigoso, pois revelamos nesse julgamento muito de nós próprios. Além disso, se erro tantas vezes quando me analiso, como esperar estar certa quando analiso os meus semelhantes? Vivo cada novo dia como se fosse o último, porque no hospital onde fui operada ao coração e quase morri, pude meditar em como era fútil fazer projectos a longo prazo, definir metas, armazenar azedumes.

PAÇO DE ARCOS ANTIGO

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Estas imagens fazem parte do Centro Histórico de Paço de Arcos. Palácio dos Arcos. Uma ruela. Capela Velha. Rua Serpa Pinto Um beco tipico A antiga Pensão Moreira

ONDE VIVO

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Um das mais agradáveis e frescos recantos do Jardim Central.onde no terceiro domingo do mês de realiza a Feira das Velharias. Também no Jardim, na 1ª Semana de Setembro têm lugar as festas do Senhor Jesus dos Navegantes Parafraseando Camões, Paço de Arcos é a Ditosa Vila, minha amada. Aqui vivo há 33 anos, tendo a sorte de habitar num ponto muito especial: ainda dentro do centro histórico, que é rico em ruazinhas e arquitectura típica. existe tudo quanto alguém, principalmente um casal de idosos ( idosos, não velhos ) precisa para viver. Um Mercado, e um Super Mercado. Porque idosos ou não, precisamos de alimentar o corpo. Para alimentar o Espírito, os católicos teem uma igreja mesmo no centro da Vila e um templo de outra confissão. Como tanto para o corpo como para o Espírito é necessário o vil metal, modernamente protagonizado pelo cartão Multibanco, Bancos não faltam. Por vezes o corpo necessita cuidados físicos; para prestar esses cuidados temos um Posto Médico bem perto e

QUEM SOU

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E aqui estou eu, mãe de dois filhos, avó de cinco netos, sete, porque considero como netos os dois que as mais velhas trouxeram para a família, a escrevinhar coisas que penso, para quem, não sei. Possivelmente para a família, aliás uma família bastante europeia: a minha nora e um dos netos recém chegados são holandeses, o outro é irlandês. Por enquanto.Como três deles ainda não arranjaram par,e com as tendências cosmopolitas que a nova geração demonstra, poderemos ser um exemplo de harmonia para a União Europeia.

PORQUE ESCREVO

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Quando me sugeriram criar um blogger para mim, perguntei para que me serviria: PARA ESCREVERES SOBRE TI PRÓPRIA responderam. Não tinha nada de interessante a dizer e não era muito do meu agrado expor os meus sentimentos. Além disso, as minhas habilitações literárias limitavam-se ao que no meu tempo se chamava a quarta classe e ao meu grande amor pelos livros. Mas nem sempre quando se lê, atentamos nas regras gramaticais. Ao primeiro óbice, o meu bom senso dizia-me ser grande pretensão da minha parte, pensar que todo o mundo correria a ler a prosa duma velha senhora. Quanto ao segundo, cogitei que, se escrevo mais com o coração (na velhice usando uma certa prudência no entusiasmo dos relatos) do que atendendo a pontos finais, parágrafos e virgulas, a minha escrita não é de todo ininteligível