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O NATAL DA HIPOCRISIA hipocrisia

Depois de ler o que escreveu a Lídia, estou de acordo com ela,Há uma época do Tempo do Natal,que eu não gosto.E como essa época chegou ontem para mim ,o meu espírito natalício ficou seriamente comprometido. Começaram a chegar as Boas Festas em postaizinhos comprados no Chinês, que nada trazem da pessoa que os enviou, a não ser a assinatura rabiscada, dos telefonemas tão distantes do meu convívio que tenho que perguntar quem está ao telefone.Por vezes uma lembrança sem qualquer razão que a ligue a mim e que foi uma chatica comprar É claro que nem respondo,mas não consigo compreender a razão dessas mensagens vindas de pessoas que à falta de convívio eu tambem quase esqueci É certo que mesmo entre a família existem"BLOCOS" Nem poderia ser de outra maneira.Casam os filhos, nascem os netos,alargam-se os clãs e o Natal tem que ser muito dividido Mas sem que por isso, durante semanas,meses e por vezes até anos nos esqueçamos daqueles a quem estamos ligados,por laços familiare

NO 2º DOMINGO DO ADVENTO

Hoje, 4 de Dezembro, maior parte das igrejas cristãs comemora o 2º Domingo do Advento, preparando-se para o Natal. Nós, os menos praticantes, devíamos meditar verdadeiramente na palavra Advento, que significa “chegada” o que “há-de vir" O que está para vir para os portugueses que pertencem a uma classe verdadeiramente média, aquela que subiu um nível sem chegar a atingir o princípio do topo, não será nada de bom. Os muito pobres, continuarão muito pobres mas não atingidos pelas sanções decretadas pelos nossos credores. Os ricos, continuarão ricos sem que as tais sanções os preocupem muito. Os safados continuarão a "governar-se “e cada vez melhor. Mas a classe média, aquela que vive dos rendimentos do seu trabalho para outros, das suas pensões, não benesses que o governo dá, mas para as quais contribuiu durante todos os anos de trabalho serão os mais atingidos e não só materialmente, mas também psicologicamente. “Estar mal”, não significa só pobreza, fome, e frio.” E

OS EMAILS DOS GARRAUS

Confesso que fiquei admirada e depois deslumbrada com os email recebidos aprovando as sugestões propostas pelos habituais e eternos promotores dos Almoços Convívios e de outras actividades respeitantes à Família Garrau.Nunca, logo a seguir a uma alusão a qualquer evento a efectuar, os ditos email tinham sido tão entusiásticos e tão prestos! E eu a pensar que maior parte da Garrauzada não lia os parabéns enviados (e com muito gosto) a todos eles! Afinal parece que são atentamente lidos, Isso dá-me animo para continuar sem perguntar a mim mesma,como algumas vezes faço, se não serei uma grandessíssima" chata" .Quanto às propostas, como sou democrata votarei com a maioria (no próximo Almoço a realizar na Primavera) embora preferisse leitão. Sobre ao dinheiro da Burra estou 100% de acordo com a Lidia. Um passeio agradável, onde possamos estar reunidos sem o pensamento de e quando se come. E sem nos apressarmos a partir para outros destinos porque como vamos todos no mesmo auto

ONDE ESTÁ O MEU TERCEIRO NATAL?

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É curioso como quando temos insónias vêem à memória os mais diversos pensamentos. E como estamos a chegar ao Natal, as minhas reflexões voavam para os locais onde passei os Natais da minha infância, juventude, mãe de família, avó e bisavó. E de súbito notei que havia um certo vazio nos Natais que eu recordava: em casa do tio Henrique com parte dos filhos reunidos em torno da avó Maria a viver em Cristóvão; em Braga com a família toda junta; em casa do tio Humberto quando a avó Maria regressou a Lisboa. Onde se enquadrava o meu terceiro Natal? Ser idoso não tem só desvantagens. Pelo contrário, a memória afina e rapidamente faz uma busca nos mais ocultos lugares da mente. Lembrava-me de nos reunimos pela primeira vez depois da morte do Avô Ferreira, em casa do tio Henrique teria eu quatro ou cinco anos. Os acontecimentos apareciam tão vivos na minha memória que os recordava como se estivesse a reviver aqueles momentos: a avó Maria a fazer as filhoses, eu e Fernanda a brincarmos

ATENÇÃO DONAS E DONOS DE CASA

Devemos ser cuidadosos ao aspirar as nossas casas. Se usarmos o aspirador energicamente talvez tenhamos a surpresa de encontrar um buraco por baixo. Quem fez o buraco? A Formiga carpinteira cujo principal divertimento e devorar madeira, casas incluídas? O vizinho debaixo ao tentar suspender um lustre furou um pouco mais fundo? O construtor do edifício que para poupar uns (milhares) de euros aldrabou nos materiais? Duma coisa podemos ter a certeza: quem vai pagar o conserto seremos nós. Mas há outra coisa que me intriga. Para onde foi a serradura , o pilim , o vil metal todos esses calões que querem sempre dizer o mesmo; dinheiro. Onde estão os responsáveis, por esse COLOSSAL orifício por onde desapareceram milhões? Em Angola, apreciando o clima? Em Cabo Verde banhando-se nas mansas ondas? Como bons fregueses, contando com o Continente? O que é certo, mas não justo, é que não vamos pagar todos por igual. Que diferença faz a quem ganha milhares ficar sem subsídio de Natal ou sem sub