ATENÇÃO DONAS E DONOS DE CASA
Devemos ser cuidadosos ao aspirar as nossas casas. Se usarmos o aspirador energicamente talvez tenhamos a surpresa de encontrar um buraco por baixo. Quem fez o buraco? A Formiga carpinteira cujo principal divertimento e devorar madeira, casas incluídas? O vizinho debaixo ao tentar suspender um lustre furou um pouco mais fundo? O construtor do edifício que para poupar uns (milhares) de euros aldrabou nos materiais? Duma coisa podemos ter a certeza: quem vai pagar o conserto seremos nós.
Mas há outra coisa que me intriga. Para onde foi a serradura, o pilim, o vil metal todos esses calões que querem sempre dizer o mesmo; dinheiro.
Onde estão os responsáveis, por esse COLOSSAL orifício por onde desapareceram milhões? Em Angola, apreciando o clima? Em Cabo Verde banhando-se nas mansas ondas? Como bons fregueses, contando com o Continente?O que é certo, mas não justo, é que não vamos pagar todos por igual. Que diferença faz a quem ganha milhares ficar sem subsídio de Natal ou sem subsídio de férias? Mas que Colossal rombo no orçamento de quem tem filhos a estudar, a casa para pagar e enfim, sempre tem que comer alguma coisa todos os dias.
O que intriga é desconhecer para onde foram os milhões que os Colossais buracos proporcionaram
O que me desespera é saber que essas toupeiras portuguesas possuem camuflagem perfeita que lhes permite cavar buracos impunemente rindo-se de nós, pobres” tansos “que trabalhamos, pagamos impostos, julgávamos poder gozar a reforma, que nós pagámos, e ter uma velhice despreocupada e decente.
O que me amargura é ver toda uma Classe Média a ser destruída, essa Classe Média que é o cerne duma nação. Um país que tem com população principal, pessoas ganhando o suficiente para permitir-se as formas de lazer e cultura que desejar, cujos rendimentos de trabalho lhes possibilita prover as suas necessidades, embora sem atingir os padrões daqueles considerados ricos, é um país Democrático e Justo.
Estive várias vezes na Holanda. Durante quatro anos passei férias na Dinamarca, não como turista, mas em casa de amigos partilhando a sua maneira de viver. Nunca vi pobres nas ruas de mão estendida e avistei casas magníficas e carros de luxo. que certamente pertenciam a gente muito rica. Mas o que vi sempre na maior parte das populações desses países foi gente bem vestida mas sem ostentação, possuindo casas encantadoras mas simples, gente que levava sandes e um termo com chá para o almoço, que possuía carros utilitários, que frequentava a Ópera como nós vamos ao cinema do bairro, que reunia os amigos em casa para conviver, que frequentava restaurantes só em ocasiões de merecido festejo e cervejarias e cafés de vez em quando.
Talvez a nossa Classe Média não fosse assim. Mas era gente decente, que vivia do seu trabalho e de algum rendimento que ia acumulando, que pagava os seus impostos e se divertia à sua maneira. Pedir dinheiro emprestado era uma vergonha só admissível numa grande aflição; comprar a crédito era para os desgovernados que queriam viver acima das suas posses.
Tinham os seus pecadilhos e há muitos anos que se vinha deteriorando é certo.
Mas agora, mesmo para os “bem governados” vai ser o fim. Mesmo que a perda do poder de compra, o desemprego não os afectar, têm filhos que podem perder o emprego e netos que precisarão de ajudar. Os subsídios, de férias e de Natal, para muitos era a ajuda para manter estável a sua economia doméstica. Mesmo para os que não estejam nessas condições, desaparece o prazer da compra de alguma extravagância a que se permitiam. Isto já para não falar de todos os outros “cortes”
Depois deste momento de tristeza e desolação por antever tanta aflição nas famílias, nos jovens sem futuro, nos velhos cada vez mais abandonados, não consigo terminar este comentário sem uma frase da Irmã Teresa de Calcutá
Mas há outra coisa que me intriga. Para onde foi a serradura, o pilim, o vil metal todos esses calões que querem sempre dizer o mesmo; dinheiro.
Onde estão os responsáveis, por esse COLOSSAL orifício por onde desapareceram milhões? Em Angola, apreciando o clima? Em Cabo Verde banhando-se nas mansas ondas? Como bons fregueses, contando com o Continente?O que é certo, mas não justo, é que não vamos pagar todos por igual. Que diferença faz a quem ganha milhares ficar sem subsídio de Natal ou sem subsídio de férias? Mas que Colossal rombo no orçamento de quem tem filhos a estudar, a casa para pagar e enfim, sempre tem que comer alguma coisa todos os dias.
O que intriga é desconhecer para onde foram os milhões que os Colossais buracos proporcionaram
O que me desespera é saber que essas toupeiras portuguesas possuem camuflagem perfeita que lhes permite cavar buracos impunemente rindo-se de nós, pobres” tansos “que trabalhamos, pagamos impostos, julgávamos poder gozar a reforma, que nós pagámos, e ter uma velhice despreocupada e decente.
O que me amargura é ver toda uma Classe Média a ser destruída, essa Classe Média que é o cerne duma nação. Um país que tem com população principal, pessoas ganhando o suficiente para permitir-se as formas de lazer e cultura que desejar, cujos rendimentos de trabalho lhes possibilita prover as suas necessidades, embora sem atingir os padrões daqueles considerados ricos, é um país Democrático e Justo.
Estive várias vezes na Holanda. Durante quatro anos passei férias na Dinamarca, não como turista, mas em casa de amigos partilhando a sua maneira de viver. Nunca vi pobres nas ruas de mão estendida e avistei casas magníficas e carros de luxo. que certamente pertenciam a gente muito rica. Mas o que vi sempre na maior parte das populações desses países foi gente bem vestida mas sem ostentação, possuindo casas encantadoras mas simples, gente que levava sandes e um termo com chá para o almoço, que possuía carros utilitários, que frequentava a Ópera como nós vamos ao cinema do bairro, que reunia os amigos em casa para conviver, que frequentava restaurantes só em ocasiões de merecido festejo e cervejarias e cafés de vez em quando.
Talvez a nossa Classe Média não fosse assim. Mas era gente decente, que vivia do seu trabalho e de algum rendimento que ia acumulando, que pagava os seus impostos e se divertia à sua maneira. Pedir dinheiro emprestado era uma vergonha só admissível numa grande aflição; comprar a crédito era para os desgovernados que queriam viver acima das suas posses.
Tinham os seus pecadilhos e há muitos anos que se vinha deteriorando é certo.
Mas agora, mesmo para os “bem governados” vai ser o fim. Mesmo que a perda do poder de compra, o desemprego não os afectar, têm filhos que podem perder o emprego e netos que precisarão de ajudar. Os subsídios, de férias e de Natal, para muitos era a ajuda para manter estável a sua economia doméstica. Mesmo para os que não estejam nessas condições, desaparece o prazer da compra de alguma extravagância a que se permitiam. Isto já para não falar de todos os outros “cortes”
Depois deste momento de tristeza e desolação por antever tanta aflição nas famílias, nos jovens sem futuro, nos velhos cada vez mais abandonados, não consigo terminar este comentário sem uma frase da Irmã Teresa de Calcutá
A verdadeira coragem é sabermo-nos vencidos à partida e mesmo assim continuar para a frente aconteça o que acontecer
Martina, minha querida! Amei a chamada de seu blog. Parabéns! é isso mesmo. Sucessso! Bjos!
ResponderEliminarDê uma passadinha no blog: formosacidadeepovo.blogspot.com