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A mostrar mensagens de maio, 2009

A PREGUICA

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Embora a Bíblia não seja o meu “livro de cabeceira” é a ela que recorro, quando aquela avozinha não sonora mas insistente, me avisa que alguma coisa não está certa no meu procedimento. Como ela não se cala até que eu aceite a verdade dos factos, resta-me procurar as razões desse erro, muitas vezes ainda tentando encontrar motivos justificáveis para pensamentos ou acções. Esgotada essa safada tentativa, pego na Bíblia, normalmente no Livro dos Provérbios mas também no Evangelho segundo S. Mateus, onde as parábolas são uma fonte de ensinamentos. Desta vez, encontrei resposta e aviso na parábola das Dez Virgens, das quais cinco eram prudentes e cinco eram loucas. As prudentes, cuidaram de estar cuidadosamente preparadas para a chegada do Esposo. As loucas nem pensaram nisso. E o resultado está claro para quem ler a parábola No meu caso, o esposo pode ser a morte ou uma ocorrência que me deixe física ou mentalmente incapacitada. Não é que a minha vida seja de tal relevante, que mer

MAIS VIDEOS

Na última prosa, a propósito dos vídeos que estou a mudar de cassetes antigas para DVD falei de amigos, daqueles que nos oferecem consolação quando algo nos aflige, auxílio material sem que lho peçamos, que nos advertem com amizade se vêm que erramos. Falei deles com alegria pelos momentos bons que vivemos juntos mas também com mágoa por ter perdido alguns. Na série em que estou agora a trabalhar, vídeos feitos pela Marjan e por mim, sobre a Família e muito em especial sobre os netos fazem-me pensar a trilogia escrita por alguém:”Momentos felizes louvem a Deus. Momentos difíceis, busquem a Deus. Momentos silenciosos adorem a Deus” Tenho cinco netos saudáveis, escorreitos, alegres, direi que felizes. Os dois mais novos, foram crianças que cresceram sem chorar a não ser por motivos aceitáveis: ou porque caíam e se magoavam, ou porque estavam com sono e fora do seu ambiente habitual, ou quando estavam doentes o que raramente aconteceu. Mas há uma coisa, além das suas graças que ent

A VERDADEIRA TRISTEZA

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A verdadeira tristeza do envelhecer, não está nos anos que nos vão aproximando do fim, não está na distância que vamos sentindo entre nós, os filhos, e os netos, apesar da amizade que sintamos uns pelos outros; na amargura de partirmos sem ver crescer os bisnetos. Não está sequer nos achaques próprios da velhice, que por vezes nos incomodam. A verdadeira tristeza está nos amigos que vamos perdendo. E quando falo em amigos, falo em pessoas que foram nossos companheiros de uma vida, amigos de infância, amigos que o casamento nos trouxe, amigos que fizemos em circunstancias felizes e mantivemos. Vem isto a propósito da minha ocupação actual: passar de velhas cassetes de filmes que fiz há muitos anos, (viagens, férias, natais, aniversários de filhos e netos, casamentos de familiares e amigos) para DVD, onde esses momentos felizes (porque ninguém pensa em filmar ocasiões menos afortunadas) ficarão melhor preservados. E nesses filmes, além de me divertir com os netos, quando eram