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A mostrar mensagens de abril, 2008

RAIO DE SOL 4

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Tens 32 semanas e vais viajar. Primeiro para Seattle, visitar os amigos dos teus pais Joost e a Kiek e festejar o 1º aniversário do filho deles, Bram Nuno. Espero que venham a ser bons amigos. Os filhos dos amigos dos nossos pais, raramente nos trazem surpresas desagradáveis. Primeiro, os nossos progenitores escolhem os amigos à medida da sua maneira de ser Como na maior parte doa casos,os nossos papás são pessoas normais, também os seus amigos o serão. Em segundo lugar, porque crescendo juntos ou em estreitas relações, conheceremos os nossos pequenos companheiros, as suas qualidades e defeitos, aprendendo a apreciar umas e a tolerar os outros como se fossem nossos irmãos. Mas basta de "relações públicas", para um ser que se limita a flutuar e a pontapear a mamã. De Seattle, vais para Vancouver Island, no Canadá, para os teus pais verem as baleias e as focas. É uma pena não poderes ver esses magníficos animais, mas tenho a certeza que vais sentir as emoções da tua mãe. Esqu

VELHOS E NOVOS

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Há tempos, falei duma adolescente que me perguntara: as pessoas de idade, só por serem velhos, têm o direito de serem implicativos, críticos intransigentes, semearem o mal-estar entre os parentes? Respondi-lhe que os idosos que são implicativos, intransigentes e semeiam mal-estar entre os familiares e amigos, não é por serem velhos: é porque sempre foram assim. Só que, quando mais novos, dominavam melhor o inconsciente e agiam com alguma contenção. Ontem, foi a minha amiga X, quem me perguntou desconsolada: -será que os jovens, só por serem jovens, têm o direito de serem incorrectos, ignorarem as mais elementares regras de cortesia e civilidade? Respondi-lhe que não é por serem jovens, é por serem mal-educados, no justo sentido da palavra. E a prova disso, é que existem jovens encantadores, gentis, cujos pais pensaram que tão importante como a instrução que iriam receber, era a educação que lhes transmitiriam. A educação provem de raízes profundas, memórias de conduta que

P.C, Portáteis, Internet & Companhia

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De quando em quando, a Ana e eu tentamos convencer a Venerável Quarta Prima a usar o computador. Tem um endereço electrónico, tem computador, tem tempo (embora ela diga que não) e pelos vistos, uma animosidade por tudo quanto diga respeito a novas tecnologias de informação, com excepção do telemóvel do qual usa e abusa. Mas não perco a esperança de vê-la fã entusiasta do P.C. T enho observado muitas pessoas q ue dizem:- “não t enho tempo para essas coisas ” “ tenho assuntos mais interessantes para me ocupar ” “ Gasto o meu tempo com boas leituras ”, como se as l erdas mortais que usam o computador gostosamente fossem dignas da mais profunda compaixão e o seu intelecto considerado muito abaixo de cão, repentinamente converterem-se em entusiastas viajantes da Grande Net. Essas e esses convertidos, usam o Portátil, que ostentam como as nossos bisavós usavam o leque e a bengala, para enviarem Diapositivos com imagens e frases mais ou menos interessantes, para toda a gente, m

O BLOGUE

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Por vezes, penso comigo, “Porque tenho um blog”? Ao princípio foi curiosidade e um desafio. A minha nora insistia que eu seria capaz, eu afirmava não saber o que escrever, mas avancei. A partir do momento em que as minhas relações com o Azimov (o meu P.C) se estreitavam, que me sentia mais à-vontade com o teclado e com os programas, que passava de uns para os outros com imensa satisfação e alguma facilidade, comecei também, a acreditar mais em mim. Até aos 18 anos, vivi sob a tutela duma mãe autoritária que decidia toda a minha vida, desde o que vestiria; o que iria fazer dessa vida; o que estudaria e o que não mereceria a pena saber. Era uma mulher muito enérgica, parecia saber fazer tudo, e eu, era exactamente o oposto: sossegada diriam uns, indolente e apática chamariam outros, Eu fico-me pelo acomodada Preferia obedecer a enfrentar lutas das quais sairia sempre a perder. A partir dos dezoito anos, passei a viver com um marido tão enérgico e dominador como a minha mãe, d

A PÁSCOA

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A CASA DAS PRIMAS SANTA CRUZ O MERCADO Passou o Natal, o Ano Novo, o Carnaval, a Páscoa e eis-me pronta para festejar os nossos Santos folgazões e brejeiros. S. Pedro, de todos o mais sisudo, deve achar-se um pouco constrangido no meio dum Santo António ,Padroeiro dos Namorados e dum S. João que não se apresenta muito decente envolto na sua pele de carneiro. Quando eu era jovem e os arraiais eram arraiais e não caça euros, bem gostava de OS festejar. Agora limito-me a ter saudades e a ver as marchas na televisão. Mas voltando à Páscoa, como de costume reunimo-nos em Santa Cruz. para cumprirmos a s