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A mostrar mensagens de dezembro, 2007

PARA O MEU NETO DAVID

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Meu querido David Neste momento, toda a família dá o seu melhor em conselhos literários, para fazer de ti um leitor interessado. Também dei o meu, mas reflectindo, dizer-te qual o melhor autor ou a obra mais apropriada,não basta.Melhor será esclarecer-te como deves usar um livro. Ler, não é correr os olhos pelas páginas, ler em diagonal, como dizem agora. É principalmente, encarnar nas várias personagens, apreciar a maneira como o autor descreve locais, sejam eles uma paisagem, uma casa, o seu mobiliário; como nos faz compreender sentimentos e acções, como nos incita a questionar qual será a próxima actuação dos personagens, como nos faz gostar ou detestar as pessoas que coloca em cena. E a maneira como o faz,cria o seu estilo, que apreciaremos melhor cada vez que o lemos. É muito importante que ortografia seja correcta, que os substantivos, adjectivos e verbos estejam nos lugares apropriados. Mas um livro correctamente escrito, pode não ter alma. Dar à escrita esse encanto que nos fa

TEMPO DE ADVENTO

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No ano passado Somos duas senhoras respeitáveis:Gostamos é de brincar Estamos na 4ª semana do Advento e quase me apetece dizer como a minha amiga Odette Bricage dizia, quando comia qualquer coisa verdadeiramente deliciosa “je me regale” A primeira semana do Advento, passo-a a modificar a Arvore de Natal, que nunca fica bem à primeira. Antigamente, quando fazíamos uma grande árvore, ainda tinha um bocadinho de contenção; mas agora com o meu pequeno pinheiro de plástico, a tentação é enorme. Além disso, durante esta primeira semana, compro um ou dois enfeites novos, mudo de local ou modifico aqueles que tenho. Cada ser humano tem direito a ter uma falha: esta é a minha. Na segunda semana, gozo as modificações que fiz, ultimo as compras, mando Boas Festas, vivo em grande, esta época que sempre fez a minha felicidade Na terceira, a Ana e eu, dedicam

1º domingo do advento 2007

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Cumprindo a tradição, o Almoço do 1º Domingo do Advento, reuniu toda a Família, com excepção dos que vivem no estrangeiro: A Marta e o Reuben que só chegarão a 23, o André que já está na Suíça, onde é professor de snowboard e lá passará o Natal. Como é da praxe, tudo começou dias antes: retirar as decorações dos locais onde estavam guardadas, as loiças de Natal do armário, as toalhas das gavetas, experimentar as luzes, enfim, essa alegre balbúrdia, que fez a delícia da minha infância e continua a fazer, até hoje. Tenho dificuldade em compreender os comentários de algumas pessoas que frequentam a minha casa:- Mas que trabalho! Não sei como tem paciência! Como poderia considerar trabalho uma coisa que me dá tanto prazer? E a minha paciência, com a idade, é quase infinita. Na verdade, o Natal é o tempo mais feliz da minha vida. Sempre foi; mesmo quando perdi alguém muito querido, mesmo quando os tempos eram de vacas magras (é certo que as minhas vacas nunca foram esqueléticas) mesmo qu