No domingo, primeiro dia de Dezembro, deitei-me feliz e divertida. Porquê? tinha a sala cheia de caixas, montões de grinaldas douradas, figuras do presépio e arredores, até a Árvore de Natal, ainda encolhida, lá estava pensando : vão carregar-me outra vez de fios dourados, bolas e lacinhos ( não sei se as árvores de plástico pensam, mas com as verdadeiras conversava bastante)
A primeira razão da minha felicidade era que tinha chegado o Natal e para mim, o Natal é a época rainha de todas as outras. É o Dia da Família e na minha sempre fomos amigos de comemorações. À medida que os nossos filhos foram casando foi dividida em clãs mas mesmo assim ainda formávamos grandes grupos. Mas agora chegou a vez de os nossos netos que criaram asas deixarem o Ninho, talvez ainda se divida mais. Mas o que conta é o e graças à magia de computadores etc etc, os ausentes reúnem-se num brinde alegre e ruidoso que sabe a pouco. Mesmo os mais velhos, ( que por vezes são velhos do Restelo) devem compreender que os tempos são outros, com o progresso as mentalidades mudam .Se formos ditosos em termos familiares ,demos graças pelo que temos, sem exigir mais.
Foi por começar o meu Natal com a confusão do costume que me dá muito” gozo”, como os jovens dizem porque tenho uma família que mesmo separada sente-se unida, porque os meus netos são fabulosos, escutando os velhos com infinita paciência, os bisnetos que ainda conservam a inocência infantil, talvez já não acreditem no Pai Natal, mas continuam crianças e são um modo de pensarmos que alguma coisa de nós restará.E também todas as manhãs tenho cá A Edna que não só faz as coisas muito bem,mas arruma a confusão que tanto me agrada
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