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No domingo, primeiro dia de Dezembro, deitei-me feliz e divertida. Porquê? tinha a sala cheia de caixas, montões de grinaldas douradas, figuras do presépio e arredores, até a Árvore de Natal, ainda encolhida, lá estava pensando : vão carregar-me outra vez de fios dourados, bolas e lacinhos ( não sei se as árvores de plástico pensam, mas com as verdadeiras conversava bastante) A primeira razão da minha felicidade era que tinha chegado o Natal e para mim, o Natal é a época rai nha de todas as outras. É o Dia da Família e na minha sempre fomos amigos de comemorações. À medida que os nossos filhos foram casando foi dividida em clãs mas mesmo assim ainda formávamos grandes grupos. Mas agora chegou a vez de os nossos netos que criaram asas deixarem o Ninho, talvez ainda se divida mais. Mas o que conta é o e graças à magia de computadores etc etc, os ausentes reúnem-se num brinde alegre e ruidoso que sabe a pouco. Mesmo os mais velhos, ( que por vezes são velhos do Restelo) devem com

O REGRESSO

  Como estamos perto do Natal e esta época é muito especial para mim, pensei que  os motivos que originaram a criação do meu blogue talvez continuassem válidos.   Na verdade, quem foi a orientadora das minhas lides nas novas tecnologias foi a minha nora. Nessa altura ainda estava muro verde quanto a computadores e ao que se podia fazer, usando-os. Mas a ideia vinha muito ao encontro duma coisa que eu desejava fazer.Baseada nas conversas que mantive com a minha avó, uma admirável narradora de acontecimento familiares, descrição de personagens, a vida na aldeia   e depois na cidade, dezenas de histórias da família era um património que eu desejava deixar aos meus netos. Mas estacava sempre na maneira de escrever. Não só na composição   gramatical das palavras, mas acima de tudo na maneira de escrever . À mão, nem pensar,á máquina pior ainda, então surgiu a ideia da Marjan e dos meus filhos   de que o Computador seria muito bom para mim. E foi. Pouco a pouco fui aprendendo a trabal