REFLEXÕES SOBRE A NOSSA VIDA

  Quando se entra na idade à qual chamamos 3º Idade, Velhice, e de forma pouco educada Caducos e “cotas”, para aqueles que além dos anos acumularam experiência e muitas vezes sabedoria é altura de refletir sobre o que fizemos da nossa Vida.
Quanto ao nascermos, não temos muito a ponderar. São os nossos procriadores que decidem produzir-nos e podem faze-lo por acaso, com alegria ou ficarem desapontados com a obra e isso irá refletir-se em toda a nossa vida.
Mas quanto ao rumo que demos à existência, somos os únicos responsáveis por ele. Únicos, não é bem assim. Nascemos com genes, bons e maus que nos fora legados pelo clã a que pertencemos, somos espelho da educação que recebemos da família, com os seus hábitos e costumes, dos valores a que nos habituaram dar relevo, ou da ausência deles, da instrução que recebemos e que cumulamos ou desperdiçamos.
Essa caminhada na vida desde o nascimento até à velhice, pode ser uma experiência rentável ou perversa. Mesmo das coisas muito más podemos tirar lições que nos ajudarão a modificar o nosso percurso. O que foi bom é um maravilhoso conforto e recordações para o futuro.
Normalmente quando atingimos essa meta e entramos no novo ciclo, a nossa vida ameniza-se. Estamos ou fomos casados, temos filhos, netos e bisnetos, amigos de longa data, preferivelmente poucos mas bons, E se todos esses elementos forem satisfatórios, não perfeitos, mas com defeitos e virtudes como todos nós, então valeu a pena ter nascido.
Mas se devemos a existência unicamente aos nossos pais, sem qualquer acordo ou desejo da nossa parte, o que fizemos dessa vida diz-nos inteiramente respeito. Herdamos características de ambos é verdade, fomos mal ou bem-educados por eles é certo. Mas o que nos transforma em Seres diferentes e únicos, fomos nós que conseguimos
Se morreremos felizes por ter andado neste belo Planeta Azul, isso já é mais difícil de considerar. Depende muito da maneira como decorreram as várias fases da nossa existência
A PRIMEIRA, é uma fase de instintos: temos fome, temos frio, estamos desconfortáveis, embora comecemos a ser algo matreiras. Já sabemos chorar pelo colinho da mãe.
A SEGUNDA é quando começamos a entender que existimos. Sentimos que temos PODER, aprendemos a usá-lo, compreendemos que é fácil abusar. É uma época de inteira felicidade. A TERCEIRA, já não somos apenas crianças, mas seres que se desejam conscientes das suas obrigações, familiares, sociais e escolares. Tive a sorte de entrar para um colégio particular, frequentado por filhas dos novos amigos do meu pai. Como já as conhecia, não entrei como uma “nova” Nessa fase, podemos ser num momento muito infelizes e logo a seguir vibrarmos de contentamento. Na verdade, não saboreamos ainda o travo amargo  ,dum acontecimento que nos perturba.
NA ADOLESCÊNCIA tudo se complica. Os pais que até certa altura foram os nossos heróis, passam a ser uns tiranos que recusam os nossos maiores prazeres. Pensamos que esqueceram do que gostavam de fazer, que os pais dos nossos amigos são “fixes”, quando muitas vezes são apenas desinteressados. È na adolescência que as qualidades do bem e do mal, se fixam.
 Finalmente chega uma longa período que termina quando atingimos a chamada 3ª IDADE. Essa caminhada na vida pode ser uma experiência rentável ou perversa. Mesmo das coisas muito más podemos tirar lições que nos ajudarão a modificar o nosso percurso. O que foi bom é um maravilhoso conforto e recordações para o futuro.
Normalmente quando atingimos essa meta e entramos no novo ciclo, a nossa vida ameniza-se. Estamos ou fomos casados, temos filhos, netos e bisnetos, amigos de longa data, preferivelmente poucos, mas bons, E se todos esses elementos forem satisfatórios, não perfeitos, mas com defeitos e virtudes como todos nós, então valeu a pena ter nascido. E se devemos a existência unicamente aos nossos pais, sem qualquer acordo ou desejo da nossa parte, o que fizemos dessa vida diz-nos inteiramente respeito. Herdamos características de ambos é verdade, fomos mal ou bem-educados por eles é certo. Mas o que nos transforma em Seres diferentes e únicos, fomos nós que conseguimos.
No meu caso, sinto que mereceu pena ter nascido. Tive uma família normal para os costumes da época. Casei. tive filhos, netos e até bisnetos que vi e verei crescer. Tive Amigos, grandes e fieis amigos. que me consolaram em alguns momentos difíceis da minha vida. Estou satisfeita com a maneira como a geri? Não. Mas quem é perfeito ao ponto de poder afirmar que cumpriu sempre as regras? Alguns de nós, velhos mas conscientes, apercebem-se dos erros, injustiças, falsas consequências, teimosias, falso orgulho que demonstraram. Mas quem vai dizer “mea culpa” a tanto desperdício de raciocínio?

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