AVENTURAS DOS GARRAUS NO HOSPITAL
Nos dias12/13,quase igualei a aventura hospitalar dos
primos
Ribatejanos.Tive que ir às urgências de S: Francisco Xavier, pomposamente levada na ambulância dos Bombeiros (com sirene e tudo) e graças a esse facto conduziram-me logo à triagem Eram 18 :45 Seguiu-se o interrogatório habitual e depois de ter sido presenteada como uma pulseirinhaverde(urgente mas não tropo)
Ribatejanos.Tive que ir às urgências de S: Francisco Xavier, pomposamente levada na ambulância dos Bombeiros (com sirene e tudo) e graças a esse facto conduziram-me logo à triagem Eram 18 :45 Seguiu-se o interrogatório habitual e depois de ter sido presenteada como uma pulseirinhaverde(urgente mas não tropo)
á fiquei à espera, numa salinha aconchegada à qual chamei
estacionamento das Cadeiras de Rodas, onde já se encontravam mais doentes, e os
“acompanhantes” estes nas confortáveis d cadeiras do hospital. Depois de ter
preguntado a um servente, perdão, a um auxiliar de acção médica, o que acontece
a um doente sem acompanhante, esclareceu-me que esperavam que um dos tais
auxiliares pudesse conduzi-lo, porque a macas tinham prioridade. Tratei de
telefonar à Mizé, que estava na sala de espera comum, para vir para junto de mim,
privando-a assim de continuar a fazer malha e dum interessante diálogo com um ciganito
(devidamente acompanhado por sete ou oito parentes) sobre se ela além de
casacos fazia também barretes. Olhámos para o relógio e eram quase 21 horas.
Preparámo-nos para a espera. Passaram-se as dez as onze, as doze, entrámos no
dia 13 e…. continuámos à espera..Por fim, perto das 4 da manhã lá fui à médica na dita cadeira de rodas que a Mizé
empurrava tentando equilibrar a tendência que ela tinha de não seguir a direito,
devido ao pneu furado. Mais uma vez o ritual, que foi relativamente rápido. Em
menos de uma hora fui analisada pela médica que me enfiou logo um comprimido
sublingual (é mais bonito que debaixo da língua),mediu-me a tensão fui radiografada,tirei
sangue para análise e fiz um elocardiograma.Tomei mais um comprimido e a “João Semana”
lá do sítio mandou-me esperar meia hora que depois chamava. Durante estas idas
e vindas a pobre Mizé tentava impor-se à cadeira, mas esta continuava a gingar.
E voltamos a esperar. Perto da cinco horas, a pobre acompanhante foi saber
coisas. Da médica que me atendeu nem sinal. E as outras com quem ela falou, não
sabiam de nada. Regressou a penates mas, Milagre! Uns vinte minutos depois
chamaram-me e finalmente. completaram a consulta, deram-me “alta” acompanhada
pelas análises, pelo exame, com uma receita e com ordem de ir ao médico de
família relatar-lhe a ocorrência.
O que me fez ficar indignada, não foi a espera. Sei que
não se fazem omeletes sem ovos e se há “cortes”. não há médicos suficientes.
Mas eu esperei quase duas horas por uma médica que, incrivelmente parecia ter desaparecido.
As colegas não sabiam dela. e a médica que me atendeu mostrou-se muito evasiva quanto
à nossa pregunta sobre o que tinha a acontecido. Só pode ter acontecido duas
coisas qualquer delas má
e que não têm nada
a ver com os “cortes” mas sim com a falta de respeito humano e profissional Ou
mudaram de turno e a médica esqueceu-se de passar às colegas o meu caso ou
simplesmente “deu o fora “pouco se importando que uma doente estivesse quase duas horas à espera para
saber se poderia ir para casa ou ficaria internada
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