FIM DE FESTA...2013
Para mim, as festas têm um dom
admirável. Tão bom é quando começam como quando acabam. Quando começam,
principalmente o Natal, é uma delícia: ir buscar as caixas onde guardo
os enfeites da casa, o presépio, as luzes, até a grande confusão em que fica a
sala.
O Primeiro Domingo do Advento dá inicio às festividades meio cristãs meio celtas.É no Advento que reuno a família (a que está em Portugal) A consoada embora diferente, é muito adequada para os nossos 80 anos. Passou das 20:00 para a 13:00 e acabei com a tirania do bacalhau cozido “com todos” Cosolámo-nos com belas línguas de bacalhau, couve portuguesa e ovos. Tivemos uma ceia frugal e deitámo-nos quando nos apeteceu. A Passagem do Ano e Dia de Ano Novo a mesma agradável rotina só animada pelo borrego assado, pela aletria e pelos sonhos(comestíveis e muito bons)
Para ter esta comodidade perdi alguma coisa: o riso das crianças quando chega o Pai Natal a alegria do jantar em comum quando fazemos brindes a tudo e todos, a sensação quase inexplicável de ter quatro gerações à mesma mesa, de sentir quanto é bom aquele momento, talvez único no ano, de harmonia familiar. Mas não se pode ter tudo. E saber que os elos da minha corrente familiar estavam todos bem, juntos e contentes foi muito consolador para mim.No dia de Reis,que é o nosso dia porque somos Reis de apelido,voltámos a estar juntos e desta vez com o João.As única nuven no meu Natal foi lembrar-me do meu filho que passou o Natal longe de nós, ele que é o grande promotor dos Natais na nossa família. E era impossível sair-me da cabeça o pesadelo que os pais daqueles imprudentes jovens da Aldeia do Meco viviam e viverão. Passadas as festas, hoje dia 7,foi dia de arrumações. Voltou tudo ás caixas, e quando enrolei o Menino Jesus em papel de seda, até me pareceu ouvi-lo murmurar: “finalmente! Isto de estar deitado tento tempo na manjedoura já não é para a minha idade” Dei-lhe razão pois tem mais de 2000 anos.
O Primeiro Domingo do Advento dá inicio às festividades meio cristãs meio celtas.É no Advento que reuno a família (a que está em Portugal) A consoada embora diferente, é muito adequada para os nossos 80 anos. Passou das 20:00 para a 13:00 e acabei com a tirania do bacalhau cozido “com todos” Cosolámo-nos com belas línguas de bacalhau, couve portuguesa e ovos. Tivemos uma ceia frugal e deitámo-nos quando nos apeteceu. A Passagem do Ano e Dia de Ano Novo a mesma agradável rotina só animada pelo borrego assado, pela aletria e pelos sonhos(comestíveis e muito bons)
Para ter esta comodidade perdi alguma coisa: o riso das crianças quando chega o Pai Natal a alegria do jantar em comum quando fazemos brindes a tudo e todos, a sensação quase inexplicável de ter quatro gerações à mesma mesa, de sentir quanto é bom aquele momento, talvez único no ano, de harmonia familiar. Mas não se pode ter tudo. E saber que os elos da minha corrente familiar estavam todos bem, juntos e contentes foi muito consolador para mim.No dia de Reis,que é o nosso dia porque somos Reis de apelido,voltámos a estar juntos e desta vez com o João.As única nuven no meu Natal foi lembrar-me do meu filho que passou o Natal longe de nós, ele que é o grande promotor dos Natais na nossa família. E era impossível sair-me da cabeça o pesadelo que os pais daqueles imprudentes jovens da Aldeia do Meco viviam e viverão. Passadas as festas, hoje dia 7,foi dia de arrumações. Voltou tudo ás caixas, e quando enrolei o Menino Jesus em papel de seda, até me pareceu ouvi-lo murmurar: “finalmente! Isto de estar deitado tento tempo na manjedoura já não é para a minha idade” Dei-lhe razão pois tem mais de 2000 anos.
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