Considerações sobre uma Conferência
Os mais jovens não viveram o PREC.Mesmo os de meia-idade, mal se lembram dele. Mas foi uma amostra do que nos poderia ter acontecido. Civis armados mandando parar os carros particulares, sair as pessoas, revistavam bagagens e houve até um herói que se propôs meter os portugueses no Campo Pequeno e certamente não seria para assistirmos a uma tourada. Nessa altura foi o Dr Mário Soares que conseguiu evitar que o PROCESSO REVOLUCIONÁRIO EM CURSO se instalasse e fazer com que milhares de portugueses de todas as cores politicas, ou mesmo sem política, o seguissem e respeitassem, mesmo sem pertencer ao seu Partido. Por esse motivo, continuo a agradecer-lhe a atitude que tomou. Mas as pessoas para serem respeitadas têm primeiro que tudo que respeitarem-se a si próprias. E pelas suas ações actuais.pelas suas palavras impróprias de gente educada, perigosas, que levam atrás delas toda a espécie de gente que vê os seus interesses em perigo. Na Conferência de Hoje na Aula Magna nomearam vários Generais. Mas onde estavam os exércitos que eles comandam? Provavelmente também estariam Almirantes. Mas onde estavam as esquadras que eles dirigem? Aquela reunião foi uma espécie de cabeleira vermelha com madeixas laranja,verdes,azuis e algumas a deitar para o ruço. Até lá estava um Bispo. E isso foi uma coisa que sempre me repugnou. Como pode um Homem de Deus pertencer a umas “Forças Armadas” cuja missão é usar armas e as armas fizeram-se para matar pessoas. É Claro que neste tempo, nem os generais estão na frente de batalha, nem os almirantes enfrentam os navios dos inimigos, nem os padres benzem as armas que irão matar pessoas. Mas então para que servem? Mas voltando à Reunião de Hoje na Aula Magna, aos assobios sempre o atual Presidente da Republica era mencionado, às palavras que se disseram, foi um acontecimento muito triste. E para nos fazer pensar, a nós portugueses, aqueles que tudo pagamos, incluindo a pensão do Dr Mário Soares e outros mimos que o facto ter sido Presidente lhe dá direito, se foram tão grandes os nossos pecados para termos tais governantes, antigos e modernos, políticos que vão para a política não para nos governar mas para se governarem (com honrosas exceções)
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