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A mostrar mensagens de setembro, 2012

EM 1871 JÁ ERA ASSIM.COM UM POUCO MAIS DE VERGONHA PENSO EU

Ao reler as “Farpas” (Eça   e Ramalho) encontrei um excerto muito aplicável   ao momento em que vivemos. “As Farpas   1871” Há muitos anos a política em Portugal apresenta este singular estado: Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente, possuem o poder, perdem o poder, reconquistam o poder, trocam o poder… O poder não sai de uns certos grupos, como uma péla que quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, pelo ar, numa explosão de risadas. Quando quatro ou cinco daqueles homens estão no poder, esses homens são, segundo a opinião, e os dizeres de todos os que lá não estão - os corruptos, os esbanjadores da fazenda, a ruína do país, e outras injúrias pequenas, mais particularmente dirigidas aos seus caracteres e às suas famílias. Os outros, os que não estão no poder são, segundo a sua própria opinião e os seus jornais - os verdadeiros liberais, os salvadores da causa pública, os amigos do povo, e os interesses do país e da pátria. Mas,

OUTONO

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FRAGMENTOS DA VIDA FAMILIAR

De vez em quando recordamos qualquer coisa da vida da família   e parece-me quase um dever partilha-lo com os outros.  TUDO e TODOS   têm um fim, mas isso não quer dizer que as histórias das gerações que nos precederam devam ser esquecidas. Há os que não se interessam nem contribuem com recordações do passado. Mas há muitos a quem eu chamo Garraus Ativos, que fazem tudo para que os nossos filhos, netos e bisnetos, saibam que tiveram uma família, o local onde nasceram, os nossos avós, os seus costumes e tradições como partilharam  com outras famílias laços que enriqueceram o nosso património genético. E, o melhor de tudo, é que nós, os que o fazemos, divertimo-nos, aprofundamos amizades, damos ocupação ao espírito e honramos os nossos avós   Esta introdução explica mais um bocadinho da nossa história que muitos desconhecem. Quando tinha sete anos. partimos para Braga e o meu sentimento   com essa mudança de situação foi de receio. Não podia imaginar-me separada daqueles que

CARTA ABERTA AO 1ºMINISTRO

Paço de Arcos 9 de Setembro de 2012 Não lhe chamo Amigo, porque não faz arte das minhas amizades, O senhor é o meu 1ªministro,que escolhi, no qual votei cheia de esperança. Embora o achasse jovem para Homem de Estado, pensei que vindo dos laranjinhas já tivesse capacidade para ser político. Chamar-lhe caro só referindo-me a quanto me sai caro na mudança de estilo de vida que me obriga a fazer. E sou uma privilegiada porque sou velha, tenho casa própria (minha e não dos bancos) não devo nada a ninguém e os meus filhos não precisam de ajuda financeira. Mas o que me irrita é o desaforo dos discursos que parecem feitos para atrasados mentais é o descaramento das razões evocadas para a carga que nos impõe, é o passar em claro o que podia fazer cortando os tentáculos desse polvo gigantesco que é um governo, com todas as benesses concedidas aos seus membros, com todas as suas parcerias, carros motoristas assessores etc. Eu sei que será é difícil fazer tal coisa. Acompanhando o polvo l

UM PAÍS TEM BURACOS?

Devemos ser cuidadosos ao aspirar as nossas casas. Se usarmos o aspirador e energicamente talvez tenhamos a surpresa de encontrar um buraco por baixo. Quem fez o buraco? A Formiga carpinteira cujo principal divertimento e devorar madeira, casas incluídas? O vizinho debaixo ao tentar suspender um lustre furou um pouco mais fundo? O construtor do edifício que para poupar uns (milhares) de euros aldrabou nos materiais? Duma coisa podemos ter a certeza: quem vai pagar o conserto seremos nós. Mas há outra coisa que me intriga. Para onde foi a serradura, o pilim, o vil metal todos esses calões que querem sempre dizer o mesmo; dinheiro. Onde estão os responsáveis, por esse COLOSSAL orifício por onde desapareceram milhões? Em Angola, apreciando o clima? Em Cabo Verde banhando-se nas mansas ondas? Como bons fregueses, contando com o Continente? O que é certo, mas não justo, é que vamos pagar todos por igual. Mas que Estado Social é este que sobrecarrega a a classe média que nos paides nórcos