O DESTINO EXISTE ?
O DESTINO EXISTE?
Quando nascemos trazemos connosco o percurso da nossa vida já determinado, ou tudo acontece ao acaso, aos abanões da vida? Nascemos com a morte assinalada para determinado dia, ou somos nós que a chamamos, com as malignidades cometidas contra esta complicada máquina que é o nosso corpo. ou com a irresponsabilidade de algum condutor bêbado e drogado?Colaboramos pessoalmente no traçado da nossa vida ou somos marionetes inconscientes dum Criador brincalhão?
Esta filosofia de dona de casa, de mulher burguesa, surgiu porque estando eu a digitalizar umas fotos antigas,deparou-se-me um alegre grupo de campistas Estávamos no Parque de Campismo de Sines , em 1966,um conjunto de famílias amigas, algumas ligadas por laços familiares, eu e a minha prima Fernanda, outros pela profissão doa maridos, caso do Alberto Costa e do Francisco Brito, outros pelo facto simples de todos anos, no mês de Agosto, nos reunirmos ali.
Esta filosofia de dona de casa, de mulher burguesa, surgiu porque estando eu a digitalizar umas fotos antigas,deparou-se-me um alegre grupo de campistas Estávamos no Parque de Campismo de Sines , em 1966,um conjunto de famílias amigas, algumas ligadas por laços familiares, eu e a minha prima Fernanda, outros pela profissão doa maridos, caso do Alberto Costa e do Francisco Brito, outros pelo facto simples de todos anos, no mês de Agosto, nos reunirmos ali.
Quase todos tínhamos filhos adolescentes, que transmitiam uma alegria e algazarra especial ao grupo. E quando ao por do sol daquelas tardes amenas, nos reuníamos todos na grande clareira, juntando mesas, cadeiras e é claro as comidas e as bebidas, arranjando sempre um motivo para tornar especiais esses jantares tardios, nenhum de nós previa o fim trágico ou doloroso que chegaria para alguns. E ainda bem que não, pois até as coisas acontecerem, o que levou muitos anos, fomos felizes e despreocupados.
Mas ao olhar o rosto sorridente do Alberto, que anos depois foi brutalmente atropelado, ele que tinha tanto cuidado com a Vida, ao olhar o Francisco, ponderado mas também feliz, não posso deixar de pensar, com lágrimas não tenho vergonha de o dizer, no homem morrendo aos poucos, naquele estado que nem sabemos o que ele pensa ou o que sente, que ele é hoje.
Mas ao olhar o rosto sorridente do Alberto, que anos depois foi brutalmente atropelado, ele que tinha tanto cuidado com a Vida, ao olhar o Francisco, ponderado mas também feliz, não posso deixar de pensar, com lágrimas não tenho vergonha de o dizer, no homem morrendo aos poucos, naquele estado que nem sabemos o que ele pensa ou o que sente, que ele é hoje.
Vivamos cada dia que nasce e nós estamos bem para a nossa idade, como um presente perfeito, Não corrompamos esse dia com queixas, irritações, azedumes, esse azedume de velhos, que como dizia o padre António Vieira -é a coroa de glória do diabo-
Apreciemos tudo quanto temos de bom, os filhos, mesmo mais ausentes do que desejaríamos, os netos, mesmo que pensemos que não os educaríamos assim, os amigos que ainda nos restam, mesmo com as suas caturrices mas que aturam as nossas.
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