A CARTA DE CATHERINE
Veio parar-me às mãos,uma carta muito especial,duma filha para o Pai.Não percebi pelo conteúdo se era jovem, de meia-idade ou bastante mais velha.Mas compreendi que era uma mulher muito sensata, dessas mulheres que aprenderam a ser felizes através não só da experiência da vida, mas dum extraordinário bom senso.
Desde o primeiro dia em que a li, tornou-se o meu breviário de ensinamentos para a vida vivida a dois Se eu tivesse lido a carta da Catherine há 30 anos atrás, quantos erros não teria cometido e muito menos teria consentido que os cometessem comigo. Diz ela:
“Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto; tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, Respeito
Devia ensinar-se às crianças, desde muito pequenas, a arte de bem conviver; não permitir que elas fossem demasiado egoístas e desatentas aos sentimentos dos outros, já que elas o são por natureza próprias. Viver com um parceiro implica muito mais tolerância do que viver com as outras pessoas, pois implica abdicar de muito mais coisas e desejos.
E se os nossos filhos não forem ensinados, ou mesmo compelidos, a fazê-lo ,com prazer, desde muito novos, jamais serão bons elementos da sociedade e muito menos bons maridos ou boas esposas e, como consequência, bons pais.
Vou escolher várias pessoas para mandar a carta da Chaterine. Algumas, talvez sem o saberem, tenham seguido todos os seus conselhos e tenham casamentos muito felizes. Para outras, talvez seja tarde, mas podemos sempre aprender e emendar alguma coisa. Finalmente para os casais mais jovens será uma preciosa lição da vida.
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