BENJAMIM 1
Nasceste no dia 8. pelas 7:30, pesavas 3,450Kg e finalmente tens um nome: Benjamim. Hoje é o teu oitavo dia neste belo Planeta Terra
A notícia do teu nascimento foi saudada com muita alegria e emoção. Eu estava na Cúria
com velhos amigos, que conheceram a tua avó desde pequena, quando a tua mãe telefonou dizendo que tinhas nascido, que estavam ambos bem, e os teus pais muito felizes.
Feliz ficou toda a família.Foi um enviar de e-mails com os teus primeiros retratos, de telefonemas comentando a notícia, de tentativas de encontrar semelhanças com outros membros da família: uns achavam que eras parecido com o teu pai, outros, com a tua mãe. A tua avó Mizé, dizia que eras parecido com a tua mãe quando nasceu. Até concordo que há uma certa parecença, mas é com o teu pai que realmente te pareces.
Quando nasceu a tua avó Mizé, o teu tio-avô (e como é divertido chamar ao meu filho que tem um espírito jovem, tio-avô!) os teus tios Sara e André. os teus primos David e Maria, foi sempre emocionante olhar os pequenos rostos engelhados, as mãozinhas tontas, que faziam movimentos desconcertados, os pequenos pés muito hábeis em pontapear; pensar no que lhes estaria reservado neste mundo onde não tinham pedido para entrar, como decorreria a Vida para eles.
Com os filhos, essa emoção reduz-se muito ao prazer de admirar as “gracinhas” que vão fazendo, a primeira vez que andam sem o nosso auxílio, a 1ª palavra que balbuciam: quanto mais atabalhoada, melhor. Depois chega o receio de não sermos capazes de fazer o melhor por eles,temperado com arrelias e por vezes desespero.E também cansaço.
Com os netos, é diferente. Quando lhes pegamos pela primeira vez, recordamos os pais, tememos por eles, mas não existe aquele medo terrível de errar, de não sermos capazes de lhes dar o nosso melhor. Um tanto egoistamente, pensamos ter adquirido o direito de apenas mima-los. Os pais que façam o resto.
Mas com os bisnetos! Nunca fiquei tão emocionada com o nascimento da tua avó, do teu tio, de todos os meus netos. Talvez porque à medida que as gerações passam, porque somos mais velhos e temos tempo para reflectir, vamos meditando em todos os erros que cometemos e que podem ser repetidos por outros jovens pais. Olhamos o mundo à nossa volta e compreendemos como será difícil acautelar as nossas crianças de todo o mal que as rodeia. Será o amor de todos nós, a nossa experiência, suficiente para te proteger?
Meditando na alegria e amor com que foi saudada a tua entrada nas nossas famílias, ao reparar no ar de verdadeira felicidade dos teus avós paternos, do carinho com que a tua jovem tia Rose, irmã do teu pai, te segurava nos braços, pensei naqueles outros bebés não desejados que nascem para uma vida sem amor nem cuidados, naqueles outros que nem chegam a nascer.
Meu querido Benjamim, que em todos os dias da tua Vida o teu Espírito esteja sempre em Paz e que o teu Corpo seja um Santuário onde o Mal não entre.
A notícia do teu nascimento foi saudada com muita alegria e emoção. Eu estava na Cúria
com velhos amigos, que conheceram a tua avó desde pequena, quando a tua mãe telefonou dizendo que tinhas nascido, que estavam ambos bem, e os teus pais muito felizes.
Feliz ficou toda a família.Foi um enviar de e-mails com os teus primeiros retratos, de telefonemas comentando a notícia, de tentativas de encontrar semelhanças com outros membros da família: uns achavam que eras parecido com o teu pai, outros, com a tua mãe. A tua avó Mizé, dizia que eras parecido com a tua mãe quando nasceu. Até concordo que há uma certa parecença, mas é com o teu pai que realmente te pareces.
Quando nasceu a tua avó Mizé, o teu tio-avô (e como é divertido chamar ao meu filho que tem um espírito jovem, tio-avô!) os teus tios Sara e André. os teus primos David e Maria, foi sempre emocionante olhar os pequenos rostos engelhados, as mãozinhas tontas, que faziam movimentos desconcertados, os pequenos pés muito hábeis em pontapear; pensar no que lhes estaria reservado neste mundo onde não tinham pedido para entrar, como decorreria a Vida para eles.
Com os filhos, essa emoção reduz-se muito ao prazer de admirar as “gracinhas” que vão fazendo, a primeira vez que andam sem o nosso auxílio, a 1ª palavra que balbuciam: quanto mais atabalhoada, melhor. Depois chega o receio de não sermos capazes de fazer o melhor por eles,temperado com arrelias e por vezes desespero.E também cansaço.
Com os netos, é diferente. Quando lhes pegamos pela primeira vez, recordamos os pais, tememos por eles, mas não existe aquele medo terrível de errar, de não sermos capazes de lhes dar o nosso melhor. Um tanto egoistamente, pensamos ter adquirido o direito de apenas mima-los. Os pais que façam o resto.
Mas com os bisnetos! Nunca fiquei tão emocionada com o nascimento da tua avó, do teu tio, de todos os meus netos. Talvez porque à medida que as gerações passam, porque somos mais velhos e temos tempo para reflectir, vamos meditando em todos os erros que cometemos e que podem ser repetidos por outros jovens pais. Olhamos o mundo à nossa volta e compreendemos como será difícil acautelar as nossas crianças de todo o mal que as rodeia. Será o amor de todos nós, a nossa experiência, suficiente para te proteger?
Meditando na alegria e amor com que foi saudada a tua entrada nas nossas famílias, ao reparar no ar de verdadeira felicidade dos teus avós paternos, do carinho com que a tua jovem tia Rose, irmã do teu pai, te segurava nos braços, pensei naqueles outros bebés não desejados que nascem para uma vida sem amor nem cuidados, naqueles outros que nem chegam a nascer.
Meu querido Benjamim, que em todos os dias da tua Vida o teu Espírito esteja sempre em Paz e que o teu Corpo seja um Santuário onde o Mal não entre.
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