DIA DA MÃE



No dia da Mãe, mas principalmente nos que 0 antecedem, medito sobre a propaganda desaforada e comercializada que se faz a este dia.

Se por um lado acho mal, porque mostra como tudo serve para alguns fazerem lucros à custa dos sentimentos alheios,pelo outro , quantos se lembrariam que as suas mães merecem uma homenagem, se não fora a televisão e os comerciantes o lembrarem com tanta insistência?

Também não alinho com os que dizem: -dia da mãe deve ser todos os dias.
Felizmente, tenho observado muitos filhos,e não só pequenos, correrem repentinamente para as mães e abraça-las, num momento de ternura impulsiva. Portanto, está mais ao menos tudo bem. Deixemos os comerciantes ganharem, a televisão lembrar aos mais esquecidos que têm uma mãe que deve ser homenageada.

Mas outra coisa faz que eu pense profundamente neste tema.Quando se fala em homenagear as mães, pensamos sempre em mulheres que geraram filhos.
E aquelas outras, que não os tendo concebido, os amaram, velaram, cuidaram, protegeram, por vezes mais do que as próprias mães? É certo que as crianças que tiveram a felicidade de conviverem com um desses anjos protectores não os esquecem.Mas para grande parte das pessoas, elas são as grandes e injustiçadas desconhecidas

Por mim, neste dia da Mãe, homenageio todas as mulheres da minha vida que foram, são ou estão em vésperas de o serem: as minhas avós, Maria e Clementina, que geraram os meus pais; a minha mãe, a minha filha, a minha nora, a minha neta que em breve será mãe.

Mas do meu coração vai uma grande homenagem e uma grande saudade para duas outras mulheres, que não tendo comigo qualquer laço carnal, foram para mim Mães, Amigas, Confidentes, Conselheiras; que gostaram de mim tal como eu era e não pelo que gostariam que eu fosse: a Cicha, que me criou, a minha tia Palmira que foi a minha grande amiga. E infelizmente,é a única de quem não tenho uma foto que a apresente bem


Comentários

  1. Un beso, mamá Martina y a toda tu descendencia mis felicitaciones por tenerte a tí.

    Mar

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