...E TUDO ESTÁ ARRUMADO
FLORA DO PALÁCIO DE MONSERRATE
Felizmente! A casa, Mimi & Fernando ‘sociedade criada há 55 anos’, voltamos ao normal dia a dia, sem grandes turbulências.
Alegres os corações por mais um ano termos visto a família reunida em paz e alegria; lambidas as feridas do cansaço,natural na idade; a arvore desfeita, decorações arrumadas, loiças e toalhas de natal recolhidas nos armários e gavetas,o azevinho de plástico ( mas imitando muito bem o verdadeiro, com grande vantagem para a natureza,) em férias nas gavetas, juntamente com as grinaldas das portas, aspirada a casa, continuo a achar perfeita, a forma como a natureza nos facilita a vida: quando nos alegramos com a chegada do Natal, mas pensamos,que pena o natal acabar,chegados os reis, sentimo-nos bem felizes por voltar à normalidade, sem as tentações dos fritos, das lampreias de ovos, do arroz doce e da aletria, e os resultados delas acusados nas balanças, eis-me pronta para esperar o Carnaval. Não que vá foliar,e já não tenho netos para virem visitar.me, amorosamente vestidos de leopardos, super-homem ou fadas. Mas é bom recordar saudosamente os tempos, em que grandes grupos de familiares e amigos se “assaltavam” mutuamente, em surtidas cuidadosamente combinadas, em que as máscaras eram feitas em casa e até podiam obrigar a tema. Recordo-me que, no meu ultimo ano de solteira, o nosso grupo combinou que o tema seria uma cena de piratas. Tivemos mesmo dois piratas que carregaram o baú do tesouro pelas ruas de Braga, desde o local de onde saímos até á casa onde se realizava o assalto.
Terminado o Carnaval, espero a Páscoa, com as amêndoas, o cabrito no forno, a nossa habitual reunião de primas em Stª Cruz. Entretanto chegam os Santos Populares e depois o verão.
Como eu tenho férias todo o ano, não o aprecio muito. Não gosto do calor, não gosto da areia, para qualquer lado que vá tenho um mundo de gente, em tons de vermelho, transpirada, despida, à minha volta.
Mas o verão abala, chega o dia de Todos os Santos, seguido pelo S. Martinho e finalmente eis-me feliz, antevendo já o Natal.
Alegres os corações por mais um ano termos visto a família reunida em paz e alegria; lambidas as feridas do cansaço,natural na idade; a arvore desfeita, decorações arrumadas, loiças e toalhas de natal recolhidas nos armários e gavetas,o azevinho de plástico ( mas imitando muito bem o verdadeiro, com grande vantagem para a natureza,) em férias nas gavetas, juntamente com as grinaldas das portas, aspirada a casa, continuo a achar perfeita, a forma como a natureza nos facilita a vida: quando nos alegramos com a chegada do Natal, mas pensamos,que pena o natal acabar,chegados os reis, sentimo-nos bem felizes por voltar à normalidade, sem as tentações dos fritos, das lampreias de ovos, do arroz doce e da aletria, e os resultados delas acusados nas balanças, eis-me pronta para esperar o Carnaval. Não que vá foliar,e já não tenho netos para virem visitar.me, amorosamente vestidos de leopardos, super-homem ou fadas. Mas é bom recordar saudosamente os tempos, em que grandes grupos de familiares e amigos se “assaltavam” mutuamente, em surtidas cuidadosamente combinadas, em que as máscaras eram feitas em casa e até podiam obrigar a tema. Recordo-me que, no meu ultimo ano de solteira, o nosso grupo combinou que o tema seria uma cena de piratas. Tivemos mesmo dois piratas que carregaram o baú do tesouro pelas ruas de Braga, desde o local de onde saímos até á casa onde se realizava o assalto.
Terminado o Carnaval, espero a Páscoa, com as amêndoas, o cabrito no forno, a nossa habitual reunião de primas em Stª Cruz. Entretanto chegam os Santos Populares e depois o verão.
Como eu tenho férias todo o ano, não o aprecio muito. Não gosto do calor, não gosto da areia, para qualquer lado que vá tenho um mundo de gente, em tons de vermelho, transpirada, despida, à minha volta.
Mas o verão abala, chega o dia de Todos os Santos, seguido pelo S. Martinho e finalmente eis-me feliz, antevendo já o Natal.
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