O PREÇO DAS COISAS
SANTA CRUZ PÁSCOA DE 2007
OS COELHOS DA PÁSCOA : ALEGRIA DA NOSSAS CRIANÇAS
FLORES : SATISFAÇÃO PARA OS NOSSOS OLHOS
OS COELHINHOS CHEGARAM!
ONDE ESTÃO OS OVOS DA PÁSCOA E OS PRESENTES?
OS COELHOS DA PÁSCOA : ALEGRIA DA NOSSAS CRIANÇAS
FLORES : SATISFAÇÃO PARA OS NOSSOS OLHOS
OS COELHINHOS CHEGARAM!
ONDE ESTÃO OS OVOS DA PÁSCOA E OS PRESENTES?
Existem pessoas que protestam por tudo e por nada. Além disso, culpam sempre alguém ou alguma coisa, pelas suas desilusões e contrariedades. E se não tiverem nada para as contrariar, vão sentir-se ainda mais infelizes.
Estando eu a contar à minha amiga X (aquela que se sentia muito infeliz por os netos e os filhos já não precisarem dela) como tinha sido a minha Páscoa em Santa Cruz, junto da família, (Primas Velhas, maridos, filhos e netos, e faltou a minha “tribo”, que por ser muito numerosa formam outro grupo) ao ver as fotos da azáfama em que todos andávamos, ela exclamou horrorizada: mas que barafunda! E quanto trabalho!
Alegre barafunda sem dúvida: foi preciso acender o forno par assar o borrego, preparar os tabuleiros com as batatas que depois socaríamos com entusiasmo, preparar as saladas, os aperitivos, pôr a mesas, e tudo isto num vai e vem entre duas casas, pois a nossa “sala de jantar” das festas familiares é a grande garagem que foi transformada em ponto de encontro para todas as reuniões festivas.
Mas se somos muitos para comer, também somos muitos para trabalhar. E é regra estabelecida há muito entre nós, que desde os mais velhos até às crianças, todos prestam o seu contributo. E com que alegria o fazemos!
O prazer de estarmos juntos é tão grande, festejamos todas as ocasiões com tanto entusiasmo, o trabalho é de tal forma dividido entre todos, que tudo o que fazemos é festa e não causa enfado a ninguém.
É também um investimento que os mais velhos fazem para suavizar a velhice; os mais novos, que já não são assim tão novos, sabem que uma família unida é um baluarte contra os ventos adversos dos tempos modernos; as crianças sentem-se seguros no meio de avós, pais, tios e primos.
Não se pense que não temos opiniões, maneiras de ser, gostos, diferentes e muitas vezes, até opostos; nem que invadimos sem cerimónia a privacidade dos outros; ou que interferimos na vida dos nossos familiares, mesmo os mais chegados. Mas procuramos condescender e aceitar as peculiaridades de cada um.
Há um Tempo para tudo: Tempo de estar com os jovens e Tempo que reservamos para nós.
Quando pelo fim da tarde do domingo de Páscoa, os nossos filhos, sobrinhos, netos e sobrinhos netos começaram a partir, quando as crianças a acabaram de nos dar os gostosos beijinhos de adeus e as alegres despedidas terminaram, com cada um deles a partirem para suas casas,nós, os Veneráveis Anciãos, ficamos sós, comentando os acontecimentos do fim de semana (como o borrego estava gostoso, os doces foram excepcionais, os vinhos óptimos, o forno mais uma vez trabalhara bem ) apreciamos o silêncio do fim da tarde e o sossego que nos rodeava.
E todas as coisas têm um preço
A minha a minha amiga dizendo que uma reunião da família era uma “horrível barafunda”e que dava “tanto trabalho” não abdicava do seu descanso, conforto e egoísmo.Com pode ele esperar que os filhos e os netos abdiquem de coisas que lhes dão prazer ,para ficarem junto dela?
Estando eu a contar à minha amiga X (aquela que se sentia muito infeliz por os netos e os filhos já não precisarem dela) como tinha sido a minha Páscoa em Santa Cruz, junto da família, (Primas Velhas, maridos, filhos e netos, e faltou a minha “tribo”, que por ser muito numerosa formam outro grupo) ao ver as fotos da azáfama em que todos andávamos, ela exclamou horrorizada: mas que barafunda! E quanto trabalho!
Alegre barafunda sem dúvida: foi preciso acender o forno par assar o borrego, preparar os tabuleiros com as batatas que depois socaríamos com entusiasmo, preparar as saladas, os aperitivos, pôr a mesas, e tudo isto num vai e vem entre duas casas, pois a nossa “sala de jantar” das festas familiares é a grande garagem que foi transformada em ponto de encontro para todas as reuniões festivas.
Mas se somos muitos para comer, também somos muitos para trabalhar. E é regra estabelecida há muito entre nós, que desde os mais velhos até às crianças, todos prestam o seu contributo. E com que alegria o fazemos!
O prazer de estarmos juntos é tão grande, festejamos todas as ocasiões com tanto entusiasmo, o trabalho é de tal forma dividido entre todos, que tudo o que fazemos é festa e não causa enfado a ninguém.
É também um investimento que os mais velhos fazem para suavizar a velhice; os mais novos, que já não são assim tão novos, sabem que uma família unida é um baluarte contra os ventos adversos dos tempos modernos; as crianças sentem-se seguros no meio de avós, pais, tios e primos.
Não se pense que não temos opiniões, maneiras de ser, gostos, diferentes e muitas vezes, até opostos; nem que invadimos sem cerimónia a privacidade dos outros; ou que interferimos na vida dos nossos familiares, mesmo os mais chegados. Mas procuramos condescender e aceitar as peculiaridades de cada um.
Há um Tempo para tudo: Tempo de estar com os jovens e Tempo que reservamos para nós.
Quando pelo fim da tarde do domingo de Páscoa, os nossos filhos, sobrinhos, netos e sobrinhos netos começaram a partir, quando as crianças a acabaram de nos dar os gostosos beijinhos de adeus e as alegres despedidas terminaram, com cada um deles a partirem para suas casas,nós, os Veneráveis Anciãos, ficamos sós, comentando os acontecimentos do fim de semana (como o borrego estava gostoso, os doces foram excepcionais, os vinhos óptimos, o forno mais uma vez trabalhara bem ) apreciamos o silêncio do fim da tarde e o sossego que nos rodeava.
E todas as coisas têm um preço
A minha a minha amiga dizendo que uma reunião da família era uma “horrível barafunda”e que dava “tanto trabalho” não abdicava do seu descanso, conforto e egoísmo.Com pode ele esperar que os filhos e os netos abdiquem de coisas que lhes dão prazer ,para ficarem junto dela?
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