OS CINQUENTA ANOS DE CASADOS
Os que conseguíram completar os cinquenta anos do seu casamento, já não têm um casamento: têm uma instituição. Porque conseguíram ultrapassar igualmente egoísmo, intolerância, impaciência e por vezes, até graves ofensas. E o facto de terem ultrapassado isso tudo, não quer dizer que tenham um casamento perfeito. Muitas vezes, as amargas desilusões, os profundos agravos, continuam presentes. Mas ambos reconheceram que num casamento de tantos anos, existem coisas muito mais importantes do que contendas passadas. Embora seja difícil esquecer, muitas vezes é possível arrumar as recordações em gavetas das quais devemos perder a chave. Mas um casamento que aguenta 50 anos ou mais, temos que admitir que, de qualquer forma, foi um êxito.
No passado dia 1 de Março, completei 55 anos de casada. E verifico com muita satisfação, que todos os meus amigos do peito igualmente ultrapassaram o meio século de convivência com aqueles, que na altura, foram os nossos príncipes e princesas encantados.
Todos pensávamos que tínhamos encontrado a nossa alma gémea, o feliz complemento do nosso EU. Nenhum de nós achou possível haver nuvens no azul da nossa felicidade. A palavra divórcio era não só tabu,como inconcebível.O espectro da infidelidade não nos assombrava.Embora não acreditássemos no “amor e uma cabana”as possíveis dificuldades da vida não nos assustavam porque acreditávamos que as enfrentaríamos juntos.
A vida não foi assim tão fácil e cor de rosa para a maior parte de nós. Nunca é,embora os jovens continuem a pensar que sim.
Mas foram justamente as dificuldades, que nos unirem para depois suportarmos as grandes e pequenas tsunami que enfrentámos.
O entusiasmo e paixão dos primeiros tempos é, ou deve ser, substituído por um tranquilo companheirismo e sólida amizade.O primeiro e insubstituível ingrediente dum casamento deve se o RESPEITO.Respeito pela pessoa humano que cada um é;respeito pelas convicções do outro,respeito pelo direito à Diferença,que cada ser humano deve ter.
Desejo às minhas netas a sabedoria que torna possível viver cinquenta anos com a mesma pessoa; humildade para reconhecerem os seus defeitos, tolerância na compreensão dos defeitos dos maridos,o respeito pela sua personalidade e a exigência que eles respeitem a sua,o que só conseguirão ,se forem tão íntegras como desejam que eles o sejam.
E se um dia tiverem memórias para arquivar, que o façam dentro duma funda gaveta,cuja chave saibam perder.
Todos pensávamos que tínhamos encontrado a nossa alma gémea, o feliz complemento do nosso EU. Nenhum de nós achou possível haver nuvens no azul da nossa felicidade. A palavra divórcio era não só tabu,como inconcebível.O espectro da infidelidade não nos assombrava.Embora não acreditássemos no “amor e uma cabana”as possíveis dificuldades da vida não nos assustavam porque acreditávamos que as enfrentaríamos juntos.
A vida não foi assim tão fácil e cor de rosa para a maior parte de nós. Nunca é,embora os jovens continuem a pensar que sim.
Mas foram justamente as dificuldades, que nos unirem para depois suportarmos as grandes e pequenas tsunami que enfrentámos.
O entusiasmo e paixão dos primeiros tempos é, ou deve ser, substituído por um tranquilo companheirismo e sólida amizade.O primeiro e insubstituível ingrediente dum casamento deve se o RESPEITO.Respeito pela pessoa humano que cada um é;respeito pelas convicções do outro,respeito pelo direito à Diferença,que cada ser humano deve ter.
Desejo às minhas netas a sabedoria que torna possível viver cinquenta anos com a mesma pessoa; humildade para reconhecerem os seus defeitos, tolerância na compreensão dos defeitos dos maridos,o respeito pela sua personalidade e a exigência que eles respeitem a sua,o que só conseguirão ,se forem tão íntegras como desejam que eles o sejam.
E se um dia tiverem memórias para arquivar, que o façam dentro duma funda gaveta,cuja chave saibam perder.
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