Eles dizem tudo, Eles dizem tudo E não fazem nada

Que gente é esta que elegemos para nos governar? Que políticos são estes em quem teremos que votar?
O sábio da Grécia diz e desdiz com o à-vontade de um habitué. Vem o outro, e afinal a conversa que não tinha havido, sempre houve. Um terceiro, faz como Pilatos, manda buscar a bacia e lava as mãos. Há ainda outro que jura que é independente, avesso a partidarites mas aceita deleitado o fofo cadeirão da Assembleia Nacional, proposto por um partido. Que homens são estes, que num momento de tão graves consequências para tantos portugueses, perante uma tribulação para a qual eles próprios contribuíram, oferecem o triste espectáculo de duas regateiras em praça publica? Que pais de família, com visitas em casa, visitas que vêm ver como é que a família procede, andam num agora acusas tu,ora agora acuso eu?
Eu sei que nós portugueses somos uns tristes, pensando, embezerrados: os ricos que paguem a crise, os outros que trabalhem que eu já trabalhei muito, se os outros têm telemóvel, viatura, televisão digital, porque é que não hei-de ter?
Mas há muita gente boa neste país que não merece esta pouca vergonha, que é o espectáculo oferecido diariamente pelos políticos. o mal que eles causam com as atitudes e palavras que o mais bronco dos negociantes cuidaria de não ter,para bem do negócio. Mas acima de tudo, tenham vergonha do que dizem e do que fazem, publicamente, descaradamente.
Ganhem tino como dizia a minha avó.

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