O MEU NATAL 2010
O Natal aproxima-se do meu local preferido: a minha casa. Já existem tons de vermelho e verde nas belas “Estrelas do Natal” ou” flores do natal,”ou “poinsétia” que oferecem beleza e calor à minha sala… e perigo também, pois todas as suas partes são venenosas.
Jesus Menino, aguarda, escondido, a altura de repousar no berço de palha do Grande Presépio.Compramo-lo há mais de vinte anos na Feira de Barcelos,não tem a assinatura de Rosa Ramalho, é o mais popular possível, mas as figuras de barro toscamente trabalhadas, têm uma tal dignidade que as olho como se fossem peças de Machado de Castro.
Embora continue a não colocar o estandarte do Menino Jesus na janela, ELE tem uma presença constante na minha casa: à entrada, ainda fora da porta, um menino Jesus Esquimó, rodeado por Maria e José vestidos com belas parkas e bafejado por uma foca amorosa; no meu quarto-estúdio, onde me sinto mais em paz do que em qualquer outro lugar, o velho presépio que conta menos um ano que eu, acolhe-O desde o 1º dia; e no meu coração, nesta época mais do que nunca, repousa a minha admiração por Jesus Homem, essa criatura extraordinária.
Rendidas as homenagens visíveis a Jesus Menino e as invisíveis a Jesus Homem, alegram o meu lar todas essas coisas belas, pitorescas, encantadoras que os povos nórdicos, com a sua necessidade de calor, de tons vivos e quentes, e baseados nas suas tradições, nos oferecem através de bonecos de neve,de paisagens com casinhas aconchegadas na brancura da neve e rodeadas por pinheiros veres,candeias espalhando luz e amáveis Gnomos e Leprechaun’s. A Árvore de Natal, diminuindo de tamanho à medida que os anos aumentam e que muitas vezes ofusca com o seu paganismo o lado religioso da quadra,ocupa o seu lugar de sempre.
Faltam dois dias para o Natal. O tumulto dos meus pensamentos misturando a crise que atravessamos, o despesismo que ainda é senhor de muitas bolsas, as necessidades de uns e os exageros de outros, a falta de pudor com que se fala de reformas milionárias ,de organismos criados para serem ocupados pelos rapazes dos partidos, não me deixa apreciar este ano com a costumada alegria o meu Natal.
Mas entre a Consoada e o Dia de Natal terei a Família com quem estou mais ligada junto de mim, com excepção do André,que vive na Suíça a trabalhar na profissão que gosta mas que o obriga a estar longe de nós.Não tenho (mas posso imaginar e abala o meu espírito) as preocupações de tanta gente sem emprego, sem futuro, sem esperança;a minha vida pessoal é tranquila, sem emoções mas sem aborrecimentos. Vou tentar viver o meu Natal em paz.
Jesus Menino, aguarda, escondido, a altura de repousar no berço de palha do Grande Presépio.Compramo-lo há mais de vinte anos na Feira de Barcelos,não tem a assinatura de Rosa Ramalho, é o mais popular possível, mas as figuras de barro toscamente trabalhadas, têm uma tal dignidade que as olho como se fossem peças de Machado de Castro.
Embora continue a não colocar o estandarte do Menino Jesus na janela, ELE tem uma presença constante na minha casa: à entrada, ainda fora da porta, um menino Jesus Esquimó, rodeado por Maria e José vestidos com belas parkas e bafejado por uma foca amorosa; no meu quarto-estúdio, onde me sinto mais em paz do que em qualquer outro lugar, o velho presépio que conta menos um ano que eu, acolhe-O desde o 1º dia; e no meu coração, nesta época mais do que nunca, repousa a minha admiração por Jesus Homem, essa criatura extraordinária.
Rendidas as homenagens visíveis a Jesus Menino e as invisíveis a Jesus Homem, alegram o meu lar todas essas coisas belas, pitorescas, encantadoras que os povos nórdicos, com a sua necessidade de calor, de tons vivos e quentes, e baseados nas suas tradições, nos oferecem através de bonecos de neve,de paisagens com casinhas aconchegadas na brancura da neve e rodeadas por pinheiros veres,candeias espalhando luz e amáveis Gnomos e Leprechaun’s. A Árvore de Natal, diminuindo de tamanho à medida que os anos aumentam e que muitas vezes ofusca com o seu paganismo o lado religioso da quadra,ocupa o seu lugar de sempre.
Faltam dois dias para o Natal. O tumulto dos meus pensamentos misturando a crise que atravessamos, o despesismo que ainda é senhor de muitas bolsas, as necessidades de uns e os exageros de outros, a falta de pudor com que se fala de reformas milionárias ,de organismos criados para serem ocupados pelos rapazes dos partidos, não me deixa apreciar este ano com a costumada alegria o meu Natal.
Mas entre a Consoada e o Dia de Natal terei a Família com quem estou mais ligada junto de mim, com excepção do André,que vive na Suíça a trabalhar na profissão que gosta mas que o obriga a estar longe de nós.Não tenho (mas posso imaginar e abala o meu espírito) as preocupações de tanta gente sem emprego, sem futuro, sem esperança;a minha vida pessoal é tranquila, sem emoções mas sem aborrecimentos. Vou tentar viver o meu Natal em paz.
Comentários
Enviar um comentário