REUNIÕES & COMPANHIA
Ultimamente, sempre que participo numa reunião, seja familiar ou de amigos, para celebrar felizes acontecimentos, datas tradicionais ou ocasiões fúnebres, pergunto a mim própria, como serão realmente as pessoas que ali confraternizam ou oferecem conforto amigo ao marido/ mulher/ filhos/ pais do falecido/. Principalmente nas reuniões de família ou amigos.
Apesar de pensarmos conhecer bem as pessoas ou mesmo os parentes, a certa altura podem reservar-nos surpresas.
Nessas reuniões, mais ao menos informais, há de tudo. Há aquele tipo de pessoas “ eu sou muito franca; digo o que “tenho a dizer” .Isto que, aparentemente, pode significar tratar-se duma pessoa que adquiriu pela sua integridade e bons costumes o direito à crítica, pode, pelo contrário, mostrar um ser egoísta e muito mal formado.
À medida que a reunião progride, ninguém resiste a expor a sotto- voce as sua opiniões sobre fulano ou sicrano, raramente e favoráveis. O mais detestável dos comentários é:”eu sou muito amiga dela, mas…” Há ainda outro género de pessoa: a adorável criatura que mal nós falamos da carne estufada que aprendemos a fazer recentemente, ela diz: Ah! Essa já eu faço há séculos. Ela faz tudo primeiro que nós e melhor que nós.Discute-se politica como se fossemos todos deputados, isto é, com a mesma leviandade.Fala-se de futebol, como se tivéssemos ensinado o Cristiano Ronaldo a dar os primeiros chutos (pontapés e não dos outros) E finalmente chega a vez de os jovens serem dissecados, como se os pais, os professores, a sociedade em que vivem, não fossem os verdadeiros culpados das calamidades de duas pernas que são alguns dos nossos adolescentes
Felizmente nem todas as reuniões são assim. Mas em todas, há um pouco do que aponto aqui.
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