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A mostrar mensagens de outubro, 2009

AS CRIANÇAS OS ADULTOS E AS REGRAS

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Por vezes posso parecer o Velho do Restelo, com os meus comentários desalentados. Mas vêm ter á minha  mão, ou aos meus olhos, frases, pensamentos, alertas de gente mais sábia. que dão razão aos meus lamentos. Na semana passada aconteceram-me duas coisas: estava a ler um livro sobre Homens célebres, quando deparei com este parágrafo:      As normas que governam a convivência social não foram impostas arbitrariamente. Nasceram da    necessidade de harmonia, da moralidade e dos costumes, de perseverar uma maneira de estar na vida que faça da convivência um aspecto agradável da existência. A cortesia, as boas maneiras, a educação. serão sempre a essência do comportamento. As regras evoluem, adaptam-se, podem até variar segundo os povos, os lugares e as culturas, mas existem sempre. Nos últimos tempos, pais, filhos e até avós, parecem julgar que as regras que impõem uma certa conduta social, foram feitas ao acaso, irracionalmente. Só para contrariar as crianças e maçar os ad

ERAMOS 30 GARRAUS

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Entre Garraus  e Consorte  éramos 30.Menos que no 1.º Almoço Convívio, em 2007, mas sempre aumentando a partir do 2º. O primeiro, foi uma novidade e uma curiosidade. Muitos de nós, ou não se conheciam, o caso dos jovens Garraus,ou não se encontravam a não ser nos funerais. Porque aos funerais, todos comparecíamos . Nuns porque eram de parentes muito amados,  nos outros  porque eram  FERREIRAS, tios, primos, tios avós de provecta idade, de quem os nossos pais falavam, contando deles histórias pitorescas ou manias que ficaram conhecidas na família A partir desse 1.º convívio, definiram-se as posições. Os que gostaram da ideia quiseram continua-lo. os outros,  por um motivo ou por outro, desinteressaram-se e desistiram. Não foi uma surpresa, pois era muito difícil manter relações muito próximas numa família relativamente grande, com interesses e temperamentos diferentes, cada um seguindo a suas tendências. A atitude dos que mais ao menos se afastaram, foi até boa, pois assim os qu

O RESCALDO

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Com sorte (mas será mesmo uma sorte?) por quatro anos estamos livres deste desaforo safado de criticas aos opositores, em vez de nos explicarem bem o que se propunham fazer, desta falta de pudor em apresentar-se como gente de bem quem não o é, das promessas que sabem não cumprir e das falsas esperanças que,nós, Povo,continuamos  a ter. As legislativas, não me deram muito que pensar.Há muito que deixei de ter ilusões quanto aos partidos e muito menos ilusões quanto aos homens que os dirigem. Há que votar, votemos no mal que nos parece melhor. Mas os  meus contactos com os partidos, são ténues  e resignados.Lá me enfureço um  bocadinho quando os escândalos são tão visíveis quanto impunes,mas consolo-me dizendo  uma velha sentença:”todos os povos têm o governo que merecem”E ainda por cima esse governo,essa oposição é composta por portugueses iguais a mim, com os muitos defeitos e as poucas virtudes do bom povo português. Mas nas autárquica , eu voto no HOMEM que está perto de mim,