AS CRIANÇAS OS ADULTOS E AS REGRAS
Por vezes posso parecer o Velho do Restelo, com os meus comentários desalentados. Mas vêm ter á minha mão, ou aos meus olhos, frases, pensamentos, alertas de gente mais sábia. que dão razão aos meus lamentos. Na semana passada aconteceram-me duas coisas: estava a ler um livro sobre Homens célebres, quando deparei com este parágrafo: As normas que governam a convivência social não foram impostas arbitrariamente. Nasceram da necessidade de harmonia, da moralidade e dos costumes, de perseverar uma maneira de estar na vida que faça da convivência um aspecto agradável da existência. A cortesia, as boas maneiras, a educação. serão sempre a essência do comportamento. As regras evoluem, adaptam-se, podem até variar segundo os povos, os lugares e as culturas, mas existem sempre. Nos últimos tempos, pais, filhos e até avós, parecem julgar que as regras que impõem uma certa conduta social, foram feitas ao acaso, irracionalmente. Só para contrariar as crianças e maçar os ad