MENSAGEM A CINCO BLOGUISTAS






A conversa de hoje, tem uma finalidade: tentar explicar aos meus cinco desconhecidos e amigos colegas bloguistas, os intervalos bastante grandes com que tenho vindo a escrevinhar no blogue. É certo que nunca faltei aos e-mails comentando os blogues deles, mas concordo que a nossa habitual correspondência estava diferente.


Quando comecei a escrever este blogue, fi-lo porque a minha nora, Marjan me incitou a fazê-lo, pensando que era bom para mim alargar os meus horizontes. Não só me incitou a escrever, como usou os seus amigos do mundo dos blogues para me estimularem com os seus comentários benévolos. Os filhos, os netos, apoiaram-me sempre e…tomei-lhe o gosto.

Já sem a timidez das principiantes, comecei a escriturar sobre mim (função gratíssima a toda a gente) sobre a família, sobre os amigos, sobre todos, o que ainda hoje, acho demasiada presunção da minha parte. Não consigo desistir de fazer viagens pela minha mente e de observar os meus companheiros desta viagem pela vida, que tem um princípio que ninguém pode escolher e um fim que nenhum de nós pode modificar.



Duma coisa tenho a certeza: sou uma observadora tão honesta de mim própria, como o sou dos outros. A consciência de cada um é fria, directa, impermeável às tentativas de enganá-la,
sabendo nós sempre quando praticamos o Mal, quando agimos de Forma Errada, quando Prejudicamos alguém por Palavras ou Actos: encontramos é uma maneira ardilosa de não A escutar, de disfarçar as intenções, de enfeitar com razões bonitas aquilo que por vezes é muito feio. Nos meus “Lados Negros da Lua” na solidão da minha
inconsciência, oiço-A sempre, e claramente. Assim, sinto-me mais à vontade para observar os outros.


Quando iniciei o blogue, tinha, relativamente, poucos interesses: Investigava, muito à superfície, as maravilhas do software; frequentava com satisfação o Cursinho da INFORSÉNIOR, onde “debutei” nas minhas lides da informática, e encontrei outras avozinhas tão interessadas como eu, nos mistérios dos PowerPoint e do Paint; fazia os meus trabalhos de Ponto Cruz, tratava das flores como de filhas queridas.

Mas à medida que avançava no mundo notável que é a
Informática, foram-se abrindo portas e cada uma delas, mostrava-me paisagens novas, abertas à minha exploração.
O meu tempo foi sendo preenchido e adaptado a novos interesses Para executar essas coisas novas, o pobre Azimov (nome porque era conhecido, cá em casa, o meu computador) já velhote e desactualizado para as actividades em que eu agora estava envolvida, foi substituído pelo “Complex”. E os programas que o Complex é capaz de exe- cutar, ou melhor, eu executar esses programas exigem mais tempo e atenção da minha parte. A “Gazeta dos Garraus”, o "Jornal da Família para A Família", que a Ana e eu criámos e que é distribuído mensalmente por TODOS os clãs familiares, cada mês sai com aspecto melhor, graças ao Microsoft Office Publisher, Mas para isso, como somos autodidactas, precisamos de praticar, o que significa Tempo; a Academia da 3.ª Idade, que tinha abandonado o ano passado, com grande pena, por estar localizada num local de difícil acesso para mim, este ano funciona relativamente perto da minha casa e frequento 3 Cursinhos,que ocupam muito desse tempo em pesquisas na Net, para preparar os meus trabalhos de casa.


Mas os meus amigos da Net, têm razão: estava a perder um dos bocadinhos melhores do meu dia a dia: os emails que trocamos fazendo os comentários aos respectivos blogues, com esse tom de mistério que nos envolve (nada sabemos de nós, a não ser o que conhecemos e deduzimos através das postagens.


Vou tentar gerir melhor o meu tempo para poder dedicar parte dele ao Blogue da Martina e aos dos meus desconhecidos correspondentes

Comentários

Mensagens populares deste blogue

meu pobre Computador

OS INCRÍVEIS LUSITANOS